AULA 01 - 03/04/2022
ESTUDO SOBRE A BÍBLIA
A Bíblia é a Palavra de Deus revelada e registrada em uma coleção de livros
escritos durante séculos. A Bíblia também é o livro mais lido no mundo.
Porém, ela não é um livro comum. Os leitores da Bíblia precisam saber que ela
possui duas naturezas: humana e divina.
A natureza humana da Bíblia significa que ela foi escrita por homens. Já sua natureza divina significa que apesar de ter sido escrita por homens, ela foi inspirada pelo próprio Deus. Assim, ela é a divina Palavra de Deus em todos os sentidos.
O significado da palavra “Bíblia”
A palavra Bíblia significa “livro”, e tem origem grega. É interessante notar que da forma com que esse termo é aplicado, ele transmite um sentido muito especial. Ele indica que entre milhões de livros existentes, apenas um tem importância e autoridade suficiente para ser chamado simplesmente de “O
Livro”.
Antes de o termo “Bíblia” ser amplamente utilizado, essa coleção de livros era chamada mais frequentemente de “As Sagradas Escrituras”.
Quando a Bíblia foi escrita e quem a escreveu?
A coleção de livros que formam a Bíblia foi escrita por diversos autores num espaço de tempo que compreende entre 1.500 e 2.000 anos. Provavelmente os primeiros livros que foram escritos datam de
aproximadamente 3.500 anos atrás. Já os últimos, foram escritos há cerca de
2.000 anos.
No entanto, a história registrada na Bíblia abrange um período muito maior. Ela recua à data mais remota possível, visto que ela narra a própria criação do mundo. Saiba mais sobre quem foram os autores bíblicos.
Quantos livros formam a Bíblia?
A Bíblia é formada originalmente por 66 livros aceitos como sendo inspirados por Deus. Esses 66 livros correspondem aos 39 livros do Antigo Testamento, e aos 27 livros do Novo Testamento.
Os livros do Antigo Testamento são os livros sagrados dos judeus escritos em hebraico. Apenas alguns pequenos trechos foram escritos em aramaico. Já os livros do Novo Testamento foram aqueles escritos escritos em grego já na era Cristã, depois do ministério de Cristo.
As Bíblias Católica e Ortodoxa possuem uma quantidade diferente de livros em relação à Bíblia Protestante. Isso ocorre porque tais tradições passaram a considerar e incluir ao Antigo Testamento alguns livros e textos que foram inclusos na Septuaginta. Porém, tais livros não aparecem no Canôn original do Antigo Testamento hebraico. Assim como os judeus, a Igreja Reforma não os
considerou como inspirados.
No entanto, as Bíblias Católica e Ortodoxa também possuem os 66 livros que formam a Bíblia Protestante. Quanto à tradução dessas Bíblias, não há qualquer diferença realmente significativa.
Como os livros bíblicos estão organizados?
O Antigo Testamento conta a história do período antes de Cristo. Já o
Novo Testamento registra os acontecimentos a partir do nascimento de
Jesus. Os livros do Antigo e do Novo Testamento também são classificados por suas características e assuntos. A classificação é a seguinte:
•Pentateuco: são os cinco primeiros livros da Bíblia. Eles contam a origem de todas as coisas e a forma com que Deus escolheu para si um povo (de Gênesis a Deuteronômio).
•Livros Históricos: são os livros que registram, principalmente, a história do povo de Israel. Essa história é contada desde que eles chegaram à Terra Prometida (de Josué a Ester).
•Livros Poéticos: são os livros que contém poesias e uma coleção de diversos conselhos de sabedoria (de Jó a Cânticos dos Cânticos).
•Livros de Profecias: registram as mensagens dadas por Deus sobre o futuro de seu povo. Seus escritores foram homens que Ele escolheu como seus porta-vozes na terra (de Isaías a
Malaquias).
•Evangelhos: já no Novo Testamento, esses livros narram a biografia e o ministério de Jesus (de Mateus a João).
•Livro Histórico do Novo Testamento: apenas um livro pertence a essa categoria: Atos dos Apóstolos. Esse livro registra os primeiros anos da Igreja Cristã. Ele informa em detalhes como o Evangelho foi propagado rapidamente pelo Oriente.
•Epístolas: são cartas escritas por líderes da Igreja. Esses homens foram levantados por Deus para ensinar a Igreja do Senhor.
Essas cartas contêm as doutrinas fundamentais da fé Cristã (da Epístola de Romanos a Epístola de Judas).
•Livro de Profecia do Novo Testamento: nessa categoria se
enquadra apenas o livro do Apocalipse escrito pelo apóstolo
João. Esse livro contém uma série de revelações que João recebeu diretamente da parte de Cristo. Essas revelações são primordiais para a Igreja, independentemente de sua época.
ATIVIDADES SOBRE A BIBLIA
ALUNO:____________________________________________________________________
DATA:_____/______/________
- QUAIS SÃO AS NATUREZAS DA BIBLIA?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
- COMPLETE:
A natureza da Biblia significa que ela foi escrita por___________________. Já a sua natureza divina significa que apesar de sido escrita por _____________________ , ela foi _____________________ pelo proprio_________________________.
- QUAL O SIFGNIFICADO DA PALAVRA BIBLIA?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
- QUANDO A BIBLIA FOI ESCRITA E QUEM A ESCREVEU?
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- QUANTOS LIVROS FORMAM A BIBLIA? QUANTOS LIVROS SÃO OS ANTIGO TESTAMENTO E QUANTOS LIVROS SÃO O NOVO TESTAMENTO?
- COMO OS LIVROS ESTAO ORGANIZADOS?
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AULA 02 - 10/04/2022
Qual o significado dos nomes dos livros da Bíblia?
Gênesis
- Do grego "Genesis", que significa "origem, criação, geração". No original hebraico édenominado "Bereshit", literalmente: "No início", "No começo", "No princípio".
Esse livro descreve a Criação da Terra e da vida nela, a Queda de Adão e Eva e a introdução do pecado neste mundo, a origem da casa de Israel e o estabelecimento dos convênios feitos por um misericordioso Pai Celestial a fim de salvar Seus filhos.
Moisés é o autor de Gênesis. Moisés foi um profeta chamado por Deus para livrar os filhos de Israel do cativeiro no Egito e guiá-los pelo deserto rumo à terra prometida de Canaã. Por terem os acontecimentos registrados em Gênesis ocorrido antes da época de Moisés, ele não os testemunhou. Ele ficou sabendo sobre eles por meio de revelação e ele pode também ter confiado nas fontes históricas acessíveis a ele .
Sem dúvida o público original do livro de Gênesis foi o povo de Israel. Provavelmente Gênesis foi escrito para encorajá-los durante o difícil período do êxodo. Os israelitas estavam deixando o seu passado no Egito e partindo para conquistar a terra prometida pelo Senhor.
Por isso o livro de Gênesis explica verdades fundamentais ao povo de Israel. Ele relata a criação de todas as coisas, o início da história da humanidade e a origem do próprio provo de Israel. O livro de Gênesis mostra como Deus escolheu os israelitas para um relacionamento exclusivo com Ele.
Os propósitos do Livro de Gênesis
Com base no tópico anterior, podemos dizer que os principais propósitos do livro de Gênesis são:
- Revelar a soberania de Deus na criação do universo.
- Ensinar ao povo de Israel sobre os propósitos eternos de Deus.
- Explicar a origem da humanidade e do pecado.
- Relatar como foi a vida dos patriarcas do povo de Israel.
- Revelar o início da história da redenção, apresentando um conceito totalmente monoteísta. Gênesis fala de um único Deus, Soberano e Criador de todas as coisas.
Organização do Livro de Gênesis
Aqui vamos destacar três formas diferentes. A primeira delas divide o livro de Gênesis em três seções. A primeira seção conta a história primitiva (capítulos 1:1-11:9). A segunda seção fala sobre a antiga história patriarcal (capítulos 11:10-37:1). A terceira seção conta a história de José (capítulos 37:2-50:26). Essa última seção também é um tipo de transição entre o primeiro e o segundo livro da Bíblia. Ela fornece detalhes fundamentais para a compreensão do livro de Êxodo.
Também é possível organizar o conteúdo do livro de Gênesis em duas grandes partes principais. A primeira parte reúne o conteúdo dos capítulos 1:1 ao 11:26. Essa primeira parte é uma introdução geral. Ela começa em Adão e termina em Abraão. É dentro dessa seção que temos: a criação do mundo, a queda do homem com a desobediência de Adão e Eva, dando início ao pecado na humanidade. Nessa seção também lemos sobre Caim e Abel, e sobre a grande depravação da humanidade após a Queda.
Essa depravação resultou no juízo de Deus através do grande Dilúvio. Naquela ocasião apenas Noé e sua família foram poupados por Deus. Essa seção termina com os relatos da desobediência do homem na construção da Torre de Babel já após o Dilúvio.
A segunda parte começa em Gênesis 11:27 e vai até o final do livro. Essa segunda grande parte registra o inicio do povo hebreu. Nela também é desenvolvida de forma mais clara a introdução do propósito divino para a redenção da humanidade. Os personagens principais desta segunda parte do livro são: Abraão, Isaque, Jacó e José.
O livro de Gênesis claramente aponta para Cristo. Logo no capítulo 3 lemos que o próprio Deus anunciou que o descendente da mulher destruiria Satanás (Gênesis 3:15).
POR GENESIS TER NOS REVELADO O PECADO, TEMOS QUE ENTENDER SOBRE A SUA ORIGEM, VEJA:
Qual a Origem do Pecado? Quando o Pecado Surgiu?
A Bíblia não explica em detalhes a origem do pecado, mas nos informa como ele entrou na humanidade e nos fornece alguns detalhes importantes acerca de sua existência antes de atingir o homem. Quando Adão e Eva pecaram no Éden, o pecado já existia, ou seja, a Queda do homem não marcou o início da existência do pecado no Universo, mas apenas sua entrada no mundo físico com sua origem na humanidade.
O primeiro pecado foi cometido no céu, quando houve a rebelião de anjos liderada por Lúcifer.
Deus não é o autor do pecado
Obviamente que quando se fala na origem do pecado, naturalmente se está discutindo a própria origem do mal filosófico, isto é, o mal moral. Logo, a primeira coisa que precisamos considerar quando falamos sobre a origem do pecado é que Deus não é o seu autor. A Bíblia é muito clara ao afirmar que Deus não tenta a ninguém para fazer o mal (Tiago 1:13).
Diante da verdade bíblica de que o mal não pode proceder de Deus, naturalmente devemos concluir que tudo o que Ele criou era inicialmente bom (Gênesis 1:31). Assim, todos os anjos também foram criados bons, mas algo aconteceu entre eles que fez com que muitos se rebelassem contra o Criador.
No entanto, o Novo Testamento lança luz sobre essa questão. O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, indica que o orgulho de Satanás o precipitou em condenação (1 Timóteo 3:6). Obviamente sua soberba foi em tentar ser como Deus, e com a mesma oferta ele seduziu o primeiro casal (Gênesis 3:5). O próprio Jesus afirmou que Satanás “foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele” (João 8:44). Judas também escreve acerca dos anjos que “não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicilio” (Judas 6), e o apóstolo Pedro fala sobre o castigo de Deus sobre os anjos que pecaram (2 Pedro 2:4).
EXPLICAÇÃO DA AULA
ENTAÕ , O LIVRO DE GENESIS DESCREVE:
ØA CRIAÇÃO DA TERRA E DA VIDA NELA;
ØA QUEDA DE ADAO E EVA, INTRODUÇÃO DO PECADO AO MUNDO.
ØA ORIGEM DA CASA DE IRSAEL E AS MISERICORDIAS DE DEUS
PARA SALVAR SEUS FILHOS.
DEUS USA O LIVRO DE GENESIS , PARA ENCORAJAR O POVO DE
IRSAEL, PARA O QUE IRIA AINDA VIR , DESCRITO NO LIVRO DE
EXODO.
DEUS ESCOLHE OS ISRAELITAS COMO POVO DE INTIMIDADE DELE
E QUE DEUS PROMETE CUIDAR.
ISSO COMEÇA , QUANDO JOSE MORRE.
OS PATRIARCAS
Abraão é o primeiro dos patriarcas bíblicos, considerado pai biológico, adotivo e ético de todos os povos.
ISAQUE O SEGUNDO PATRIARCA , FILHO DA PROMESSA , PAI DE
ESAU E JACO.
O nome Isaque significa “riso”, “aquele que ri” ou “ele ri”
JACO O TERCEIRO PATRIARCA Aquele que chega a fazer um pacto com o Senhor em Gênesis 28.20-21: se Deus o abençoasse e o trouxesse de volta à sua terra em segurança, então, o Senhor seria o seu Deus.
ORGANIZAÇÃO DO LIVRO DE GENESIS:
ØCONTA A HISTORIA PRIMITIVA ( CAPITULOS 1:1 AO 11:9);
ØHISTORIA PATRIARCAL ( CAPITULOS 11:10 AO 37:1);
ØHISTORIA DE JOSE( CAPITULOS 37:2 AO 50:26)
DIVIDIR TAMBÉM EM DUAS PARTES PRINCIPAIS:
ØCOMEÇA EM ADAO E TERMINA EM ABRAAO; É DENTRO DESSA SEÇÃO
E FALA SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO , A QUEDA DO HOMEM , ADÃO E EVA
DANDO INICIO AO PECADO NA HUMANIDADE. TAMBÉM FALA DE CAIM E ABEL.
ØA SEGUNDA PARTE ONDE REGISTRA O INICIO DO POVO HEBREU , INTRODUÇÃO
SO PROPOSITO DIVINO PARA REDENÇÃO DA HUMANIDADE. OS PERSONAGENS
DESTA SEGUNDA PARTE SÃO OS PATRIARCAS, ABRAAO, ISAQUE E JACO.
PECADO
ENTAO A ORIGEM DO PECADO , NÃO VEIO DE ADAO E EVA.
POIS O PECADO JÁ EXISTIA ANTES DELES.
ADAO E EVA APENAS INTRODUZIU O PECADO A HUMANIDADE.
A ORIGEM DO PECADO VEIO DE LUCIFER , E A CAUSA DESSE PECADO
FOI A SOBERBA. ELE QUIS SER MAIS DO QUE DEUS.
PORTANTO QUEM É SOBERBO É COMPARADO A SATANAS.
OU SEJA , DEUS CRIOU TODAS AS COISAS , MAS NÃO CRIOU O PECADO.
QUEM CRIOU O PECADO FOI O PRORPIO SANTANAS , ELE É O
AUTOR.
ENTENDA , DEUS É O AUTOR DA VIDA.
SATANAS É O AUTOR DO PECADO E COM ISSO TROUXE A MORTE.
ATIVIDADE SEMANAL.
FAZER UMA PESQUISA SOBRE:
OS PATRIACAS DA BIBLIA, ONDE NASCERAM , QUAL FOI O PROPOSITO
DE DEUS SOBRE A ESCOLHA DELES. E QUAIS FORAM OS PECADOS
QUE ELES COMETERAM
PESQUISA SOBRE OS PATRIARCAS
> QUEM ERAM OS PATRIARCAS DA BIBLIA: ABRAAO , ISAQUE E JACO
> ONDE ELES NASCERAM : ABRAAO NASCEU EM UR DOS CALDEUS , ISAQUE NASCEU EM CANAA , JACO NASCEU EM BERSEBA.
> QUAL FOI O PROPOSITO DE DEUS NA VIDA DOS PATRIARCAS: FAZER DELES UMA GRANDE NAÇÃO.
> QUAIS FORAM OS PECADOS DOS PATRIARCAS:
PECADOS DE ABRAAO FOI TER DESOBEDECIDO A DEUS , POR SE DEITAR COM AGAR A CONCUMBINA E TER MENTIDO DIZENDO QUE SARA ERA SUA IRMA E NÃO SUA ESPOSA.
O PECADO DE ISAQUE FOI TER MENTIDO DIZENDO QUE REBECA ERA SUA IRMA E NAO SUA ESPOSA.
O PECADO DE JACO FOI TER ROUBADO A BENÇÃO DE SEU IRMAO ESAU E TER SIDO ENGANADOR.
AULA 03 - 01/05/2022
LIVRO DE EXODO
Livro de Êxodo
Êxodo é o segundo livro do Antigo Testamento, e seu tema principal é a história de Israel após a morte de José narrada no último capítulo do livro de Gênesis, passando pela libertação dos hebreus do Egito até a construção do Tabernáculo.
O que significa a palavra Êxodo?
A palavra Êxodo deriva da palavra grega “exodos” e significa saída ou partida.
A palavra Êxodo serviu perfeitamente ao tema principal do livro, já que na primeira metade do livro é descrito a saída dos hebreus do Egito e na segunda metade descreve a formação das leis, instituições e o modelo de adoração em Israel.
Quem foi o autor do Livro de Êxodo?
É amplamente aceito que o autor do livro de Êxodo é Moisés.
Propósito do Livro de Êxodo
O livro de Êxodo é uma continuação natural do livro de Gênesis, ou seja, sem o conteúdo de Gênesis fica bem difícil compreender os acontecimentos do livro de Êxodo. O propósito principal do livro é um registro de um dos acontecimentos mais importantes da História: a libertação do povo de Israel do Egito por intermédio dos atos redentores de Deus.
O livro de Êxodo mostra Deus como líder do povo de Israel, e seu servo Moisés servindo como intermediário para tais acontecimentos. Para o povo de Israel, essa revelação escrita do concerto de Deus para com eles é de suma importância, pois relata o interesse pessoal de Deus para com aquele povo. Êxodo permite a consciência destes fatos gerando fé nas gerações posteriores dos hebreus.
O livro de Êxodo narra importantes acontecimentos que são essenciais para o entendimento de toda Escritura, dos quais podemos destacar os três principais:
- Israel nascendo como nação.
- A instituição dos Dez Mandamentos que é o fundamento da ética e moralidade bíblica.
- Em nenhum outro livro do Antigo Testamento a graça redentora de Deus fica mais evidente.
Quem Foi Moisés na Bíblia?
Moisés foi o homem escolhido por Deus para liderar o povo de Israel em sua libertação da escravidão no Egito. A história de Moisés na Bíblia está registrada entre os livros de Êxodo e Deuteronômio.
Quem foi Moisés na Bíblia?
Moisés era descendente da tribo de Levi, do clã de Coate. Era filho de Joquebede e Anrão. O nome Moises significa TIRADO DAS AGUAS.
O nascimento e a vida de Moisés no Egito
A história do nascimento de Moisés é bastante conhecida. Quando ele nasceu no Egito, havia uma ordem de Faraó de que todo menino hebreu fosse lançado no rio. Todavia, seus pais desafiaram esse decreto e esconderam o menino. Mais tarde, eles o colocaram no rio dentro de um cesto de junco vedado com piche (Êxodo 2:3).
Quando a filha de Faraó foi ao rio se banhar, viu o cesto que flutuava e se afeiçoou ao menino. A irmã de Moisés que vigiava o cesto, muito provavelmente Miriã, viu quando a princesa o pegou. Então rapidamente ela se ofereceu para arrumar alguém que pudesse criá-lo como ama. Nesse caso, a mulher escolhida foi sua própria mãe biológica. Quando o menino alcançou certa idade, ele foi levado à filha de Faraó, e passou a viver na corte egípcia. Quando já era um homem adulto, Moisés demonstrou se importar com seu povo de origem. Ao defender um hebreu que estava sendo espancado, ele acabou matando o agressor egípcio. Quando Faraó soube o que Moisés havia feito, procurou matá-lo. No entanto Moisés fugiu em direção ao deserto do Sinai, e se estabeleceu em Midiã. Foi em Midiã que ele ajudou e protegeu as filhas de Reueu, também chamado de Jetro. Moisés acabou se casando com uma das filhas desse homem, Zípora. Com ela Moisés teve dois filhos: Gérson e Eliezer (Êxodo 2:22; 18:4). Ele também passou a cuidar do rebanho de seu sogro nas proximidades de Horebe, na península do Sinai.
Deus convoca Moisés
Foi enquanto estava sendo pastor de ovelhas que Deus se revelou a Moisés e o convocou para liderar o povo de Israel em sua libertação do Egito. Ele estava cuidando do rebanho no deserto quando viu uma sarça ardente. Sarça ardente era um arbusto que queimava mas não se consumia pelo fogo, o qual Moisés contemplou na ocasião de sua chamada por Deus para que ele liderasse o povo de Israel em sua libertação da escravidão no Egito. Moisés também alegou não ser eloquente ao falar. Por isso Deus permitiu que Arão, seu irmão, servisse como seu porta-voz, declarando a mensagem dada pelo Senhor a ele (Êxodo 4:14-16).
Moisés volta ao Egito
Depois de ter passado quarenta anos cuidando de ovelhas no deserto, Moisés retornou ao Egito para confrontar Faraó e pedir a liberação do povo hebreu. Naquela ocasião ele já estava com oitenta anos de idade. Faraó se opôs ao seu pedido e desprezou o Deus de Israel.
Tudo aconteceu conforme o plano soberano de Deus. Muitos anos antes, o Senhor havia prometido ao patriarca Abraão que julgaria a nação que haveria de dominar e oprimir o seu povo (Gênesis 15:13,14).
Deus então demonstrou, através de Moisés e Arão, sinais de seu poder, tanto aos egípcios quando os hebreus. Deus enviou uma série de dez pragas que significavam o juízo divino sendo derramado sobre a nação do Egito, seu rei e seus deuses.
Quais São as Dez Pragas do Egito e Quais Foram Seus Significados?
As dez pragas do Egito foram juízos da parte de Deus enviados contra os egípcios para que eles soubessem que Ele é o Senhor.
As dez pragas do Egito foram: sangue, rãs, piolhos, pestes nos rebanhos, úlceras, chuva de pedras, gafanhotos, trevas e a morte dos primogênitos.
Primeira praga: sangue (Êxodo 7:20)
Na primeira praga, as águas do Egito tornaram-se sangue. Aqui é importante saber que o rio Nilo não foi o único afetado por essa primeira praga. Todos os canais, lagoas e reservatórios de água que haviam no Egito também foram atingidos pela praga (Êxodo 7:17-19).
Segunda praga: rãs (Êxodo 8:6)
Na segunda praga, muitas rãs, provenientes do rio e de todos os canais daquela terra, invadiram o Egito. Com essa praga, Faraó pediu que Moisés e Arão rogassem ao Senhor para que as rãs fossem tiradas de sobre as casas dos egípcios.
Terceira praga: piolhos (Êxodo 8:16)
Na terceira praga, o pó da terra foi transformado em uma epidemia de piolhos que infestou o Egito.
Quarta praga: moscas (Êxodo 8:20)
A quarta praga consistiu em enxames de moscas que castigaram todos os egípcios, porém as moscas não atingiram os israelitas.
Quinta praga: peste nos rebanhos (Êxodo 9:6)
A quinta praga foi uma pestilência terrível que atingiu os rebanhos dos egípcios que estavam no campo. Essa peste matou os cavalos, jumentos, camelos, ovelhas e o gado em geral.
Sexta praga: úlceras (Êxodo 9:10)
Deus ordenou que Moisés e Arão apanhasse nas mãos um punhado de cinzas de forno e atira-se para o céu na presença de Faraó.Quando fizeram isso, todos os homens e animais do Egito foram castigados com úlceras.
Sétima praga: chuva de pedras (Êxodo 9:23)
Na sétima praga, Deus fez cair sobre o Egito uma chuva de pedras sem precedente. Aquela chuva de pedras misturada com fogo não era algo natural, mas algo que revelava a soberania de Deus sobre toda a criação.
Oitava praga: gafanhotos (Êxodo 10:13)
A oitava praga trouxe um número incontável de gafanhotos sobre o Egito. Tais gafanhotos devoraram tudo o que havia sobrado após a sétima praga, de modo que não restou nenhum verde nas árvores.
Nona praga: trevas (Êxodo 10:22)
Na nona praga, Deus enviou sobre o Egito trevas espessas durante três dias. Não se tratava de um tipo de tempestade ou eclipse do sol, mas de trevas sobrenaturais originadas diretamente da intervenção divina.
Décima praga: morte dos primogênitos (Êxodo 12:29)
A décima praga foi o ato concluinte do juízo divino sobre o Egito. Na ocasião, todos os primogênitos do Egito, dos homens aos animais, foram mortos quando o Senhor os feriu. Antes disso, Deus deu instruções específicas a Moisés sobre como os israelitas deveriam proceder. Essa ocasião resultou na celebração da primeira Páscoa.. Os filhos de Israel colocaram nos batentes de suas portas o sangue dos cordeiros sacrificados conforme Deus havia lhes ordenado.
Por que Deus enviou as dez pragas ao Egito?
Deus enviou as dez pragas sobre o Egito para demonstrar o seu grande poder, e para que seu Nome fosse glorificado em toda a terra (Êxodo 9:14-16).
Aproximadamente 500 anos antes das dez pragas serem enviadas, Deus falou com Abraão sobre o futuro de sua descendência. O Senhor lhe avisou que sua descendência seria escravizada, porém o Senhor haveria de julgar a nação que a oprimiu (Gênesis 15:13,14). Portanto, as pragas do Egito também enfatizam que Deus é quem governa a História segundo os seu propósito.
EXPLICAÇÃO DA AULA
O TEMA DO LIVRO DE EXODO É:
ØA HISTORIA DE IRSAEL APOS A MORTE DE JOSE.
ØLIBERAÇÃO DOS HEBREUS
ØA CONSTRUÇÃO DO TABERNACULO
A PALAVRA EXODO SIGNIFICA “ SAIDA OU PARTIDA”
A PRIMEIRA METADE DO LIVRO É DESCRITO A SAIDA DOS HEBREUS;
A SEGUNDA METADE DESCREVE A FORMAÇÃO DAS LEIS E O MODELO DE
ADORAÇÃO EM IRSAEL.
O AUTOR DO LIVRO É “ MOISES”.
O LIVRO TEM COMO PROPOSITO REVELAR A LIBERTAÇÃO DO POVO DE IRSAEL;
E MOSTRAR DEUS COMO VERDADEIRO LIDER E LIBERTADOR , USANDO
SEU SERVO MOISES COMO INTERMEDIARIO.
O LIVRO DE EXODO NOS MOSTRA 3 ACONTECIMENTOS IMPORTANTES:
ØDEUS PEGANDO UM POVO SEM VALOR,
SEM IDENTIDADE , E FAZENDO DELES UMA NAÇÃO, COMO DEUS HAVIA
PROMETIDO AOS PATRIARCAS.
ØCOLOCANDO UM ESTATUTO PARA QUE O POVO TIVESSE UMA DIREÇÃO DE
MORAL E ETICA BIBLICA, QUE FOI OS DEZ MANDAMENTOS.
QUAIS SÃO OS DEZ MANDAMENTOS:
1 - Não terás outros deuses além de mim.
2 - Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus
3 - Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão;
4 - Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, o teu Deus.
5 - Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá.
6 - Não matarás;
7 - Não adulterarás;
8 - Não furtarás ;
9 - Não darás falso testemunho contra o teu próximo ;
10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
ØO LIVRO DE EXODO É O ÚNICO LIVRO DO ANTIGO TESTAMENTO QUE EVIDENCIA A GRAÇA E A MISERICORDIA DE DEUS SOBRE O SER HUMANO.
SOBRE MOISES.
SABEMOS QUE MOISES ERA DESCENDENTE DA TRIBO DE LEVI E NASCEU NA EPOCA
QUE FARAO DECRETOU LANÇAR TODAS AS CRIANÇAS DO SEXO MASCULINO NO RIO
NILO
SUA MAE O COLOCA DENTRO DE UM CESTO , ONDE ELE VAI PARAR NAS
MAOS DA FILHA DE FARAO, E MIRIAN SUA IRMA CONVENCE A FILHA DE FARAO
A DEIXAR ELE PARA QUE ELE FOSSE AMAMENTADO. POR ISSO O SIGNIFICADO
DO SEU NOME “ TIRADO DAS AGUAS”.
DEUS FOI TAO BONDOSO , QUE ELE VOLTA PARA OS BRAÇOS DE SUA MAE
SEM CORRER QUALQUER TIPO DE RISCO DE SER MORTO. MAS CHEGA DIA
QUE ELE TEM QUE SER ENTREGUE A FILHA DE FARAO MAS TUDO ISSO PARA QUE
O PROPOSITO DE DEUS FOSSE CUMPRIDO.
A APRTIR DESTE MOMENTO O PROCESSO DO LIBERTADOR DO POVO DE
IRSAEL COMEÇA A SER PREPARADO.
ATE CHEGAR O DIA EM QUE DEUS CONVOCA MOISES:
NÓS SABEMOS QUE MOISSES SAIU DO EGITO COMO FUGITIVO AOS 40 ANOS
DE IDADE, FICA MAIS 40 ANOS SENDO PREPARADO POR DEUS. E AOS 80 ANOS
DEUS CONVOCA MOISES , ATRAVES DE UMA GRANDE SARÇA QUE NÃO
SE CONSUMIA.
MOISES VOLTA AO EGITO, MAS MOISES TINHA MUITA DIFICULDADE DE
COMUNICAÇÃO , ENTAO DEUS JÁ PREPARA SEU IRMAO ARAO.
ENTAO DEUS FALAVA COM MOISES E ARAO TRANSMITIA A MENSAGEM.
DEUS ENTAO DEMONSTRA ATRAVES DE MOISES E ARAO O SEU PODER E
SUA AUTORIDADE.
MAS FARAO NÃO QUIS AQUEBRANTAR SEU CORAÇÃO E SER SENSIVEL A
VOZ DE DEUS, ONDE SURGE AS DEZ PRAGAS.
QUAIS FORAM AS DEZ PRAGAS:
1°) TORNOU AS AGUAS EM SANGUE; (EXODO 7:20)
2°) PRAGA DAS RÃS ( EXODO 8:06)
3°) PRAGA DOS PIOLHOS ( EXODO 8:16)
4°) PRAGA DAS MOSCAS ( EXODO 8:20);
5°) PESTE DO REBANHOS ( EXODO 9:6);
6°) PRAGA DA ULCERA ( EXODO 9:10);
7°) CHUVA DAS PEDRAS ( EXODO 9:23) ;
8°) PRAGA DOS GAFANHOTOS ( EXODO 10:13);
9°) TREVAS (EXODO 10:22);
10°) MORTE DOS PRIMOGENITOS ( EXODO 12:29)
ATIVIDADES - ESCOLA BIBLICA DOMINICAL
1 – QUAL O TEMA PRINCIPAL DO LIVRO DE EXODO?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2 – O QUE SIGINIFICA A PALAVRA EXODO?
_____________________________________________________________________________
3 – QUAIS SÃO OS 3 ACONTENCIMENTOS IMPORTANTES NO LIVRO DE EXODO?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4 – QUEM FOI MOISES NA BIBLIA?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5 –QUAL ERA A IDADE DE MOISES QUANDO ELE FUGIU DO EGITO?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6 – COM QUAL IDADE , MOISES SE APRESENTOU PARA DEUS QUANDO FOI CHAMADO?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7 – QUEM FOI O COMUNICADOR DE MOISES COM FARAO?
_____________________________________________________________________________
8 – QUAIS SÃO OS DEZ MANDAMENTOS?
_________________________________________________________________________________
AULA 04 -
Israel no Deserto: Quarenta Anos de Castigo e Preparo
Quando os escravos israelitas foram libertados do Egito, saíram com um destino já definido por Deus 400 anos antes. A terra onde Abraão morou seria a herança dos seus descendentes. Como podemos ver em um mapa da região, o caminho mais direto do Egito para Canaã levaria poucos dias, entrando em Canaã pelo lado Sudoeste, a região dominada, na época, pelos filisteus. Mesmo com milhões de pessoas de todas as faixas etárias e com rebanhos grandes, não seria uma viagem de mais de algumas semanas. Mas Deus não permitiu que fossem por esse caminho mais direto, sabendo que não estavam preparados para entrar em batalhas contra outros povos: “Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito” (Êxodo 13:17).
Deus sabia que o povo precisava se fortalecer espiritualmente para confiar nele diante dos desafios que enfrentariam, então ele conduziu os israelitas ao monte Sinai, onde teriam um ano de preparo antes de prosseguir para a terra prometida. Nesse tempo, eles receberam a lei do Senhor, prepararam o tabernáculo como um tipo de templo móvel e aprenderam sobre o papel dos sacerdotes e sobre sacrifícios e outros ritos religiosos. Deus estabeleceu ordem entre esse povo, até definindo a posição de acampamento de cada tribo e a sequência de saída em caso de batalha.
Depois de sair do monte Sinai, o povo poderia ter começado a invasão da terra de Canaã em poucos dias. Mas tiveram atrasos no caminho por causa das suas atitudes rebeldes e ingratas. Quando chegaram mais próximos ao destino, Moisés mandou doze homens para espiar a terra e voltar com relatórios da riqueza natural do lugar e informações que ajudariam na campanha militar contra os povos da região condenados por Deus. Os espiões foram, mas a maioria não foi fiel na sua missão. Apesar de todas as demonstrações do poder e da grandeza de Deus, fatos que ainda assustariam os povos pagãos 40 anos depois (Josué 2:8-11), os israelitas achavam os gigantes humanos maiores do que o próprio Senhor. O problema não foi reconhecer sua própria pequenez (se achavam como gafanhotos diante dos homens enormes que habitavam em Canaã – Número 13:33). O problema dos espiões e das pessoas que os seguiram foi a falta de confiança em Deus (Números 14:5-9). Não acreditavam que Deus fosse maior do que os gigantes. É o mesmo erro que cometemos quando achamos os nossos problemas, provações e tentações insuperáveis, pois achamos esses desafios maiores do que o próprio Senhor! Podemos nos ver como gafanhotos insignificantes, mas não vejamos Deus como alguém pequeno, fraco ou limitado!
Deus ameaçou exterminar o povo rebelde, mas Moisés fez apelo a favor das pessoas que, pouco tempo antes, queriam apedrejá-lo! Deus ouviu a oração de Moisés e perdoou o povo (Números 14:13-20). Perdão, porém, não significa livramento de todas as consequências. Deus ainda sentenciou o povo a completar quarenta anos no deserto, dizendo que os homens daquela geração não receberiam a herança da terra prometida (Números 14:21-23). Ficariam quarenta anos no deserto, e seus filhos seriam os herdeiros da promessa (Números 14:34; 32:13).
Durante esses quarenta anos, Deus preparou a nação para a próxima etapa no seu plano, a conquista da terra prometida. Esse preparo incluiu, principalmente, duas coisas: (1) Deus continuou mostrando suas obras para aumentar a fé do povo e ajudá-lo a confiar nele. Ele disse: “e viram as minhas obras por quarenta anos” (Hebreus 3:9). (2) Moisés foi muito dedicado ao trabalho de ensinar o povo, focando a preparação da nova geração que habitaria em Canaã. Observamos, especialmente nos últimos capítulos de Números e no livro de Deuteronômio, sua ênfase em ensinar o que seria importante depois de tomarem posse da terra. É especialmente notável que o capítulo logo depois da sentença de ficarem quarenta anos no deserto começa com estas palavras: “Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra das vossas habitações, que eu vos hei de dar...” (Números 15:1-2).
Por quarenta anos, uma geração foi castigada enquanto a próxima se preparou para receber a herança prometida por Deus.
A MURMURAÇÃO NO DESERTO
Quantas vezes o povo reclamou e por que tomaram essa atitude ao invés de crer e confiar em Deus?
Afinal o povo viu a manifestação do poder de Deus diante de seus olhos. Por que somente alguns creram, enquanto a maioria murmurou mesmo depois de Deus tê–los feito ver a manifestação de seu poder?
A primeira vez que reclamaram foi logo após saírem do Egito, antes de atravessar o mar a pés enxutos.
Êxodo 14:10–14
10 – E aproximando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. 11 – E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo–nos sair do Egito? 12 – Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa–nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto. 13 – Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. 14 – O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis
Por que 90% do povo reclamou e desejou voltar, e 10% confiou em Deus, ainda que sentissem medo diante do perigo verdadeiro.
Há uma explicação para a atitude de Deus e também para a reação do povo. Nós já sabemos que Deus queria mostrar a força de seu poder e reconstruir a Fé e a Confiança do povo.
Porem, esta tarefa esbarra em uma questão difícil e pessoal, “o livre arbítrio de cada pessoa”. Deus tem o poder de fazer qualquer coisa, nada está fora do alcance de seu poder e sua capacidade, porém, Ele não interfere no “livre arbítrio de cada um”.
Temos por exemplo a parábola do filho pródico, que o Pai permite que ele saia de sua casa, e não o impede, e logo após sua decadência, torna a casa de seu Pai que o recebe de braços abertos, ilustrando o “livre arbítrio das pessoas” ao escolher seu caminho e o incalculável amor de Deus ao perdoar o pecador que se arrepende.
Por isso podemos entender que Deus deu e ainda dar, oportunidades a cada um de nós, de segui–lo ou não, e para isso se mostra para nós através da manifestação de seu poder e seu incalculável amor, a decisão de escolher o caminho certo é nossa.
O povo viveu e conviveu com os egípcios durante 400 anos, estavam nos últimos dias vivendo como escravos, mas, tinham uma condição bem melhor do que a do deserto.
Deus já sabia de tudo o que ia acontecer ao povo:
Gênesis 15:13–14
13 – Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, 14 – Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.
Da mesma forma, Deus já nos conhece a cada um de nós, e também nos dá a mesma condição, que qualquer um tem, de servi–lo e segui–lo, a única diferença é a escolha que cada um de nós faz.
A maioria do povo escolheu pecar contra Deus reclamando de sua condição material.
Por que??
A única explicação para tudo isso é o costume corrompido do povo.
I Coríntios 15:33
33 – Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
Ezequiel 20: 6-8
6 – Naquele dia levantei a minha mão para eles, para os tirar da terra do Egito, para uma terra que já tinha previsto para eles, a qual mana leite e mel, e é a glória de todas as terras. 7 – Então lhes disse: cada um lance de si as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus. 8 – Mas rebelaram-se contra mim, e não me quiseram ouvir; ninguém lançava de si as abominações dos seus olhos, nem deixava os ídolos do Egito; então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.
O povo pecava por que já tinha se corrompido com os maus costumes idolatras do Egito e desejava todo o seu poder (luxúria, riquezas e vaidades).
Na visão corrompida do povo “vitória” representava ter uma vida na luxúria e bem estar financeiro, desfrutando do bom e do melhor, era assim que os Egípcios viviam.
Por isso, não conseguiam ver a GRANDE VITÓRIA que Deus estava concedendo a eles.
O convívio com o povo Egípcio havia invertido os valores no coração do povo.
Então inúmeras vezes eles reclamaram de suas condições no deserto, mesmo estando na presença de Deus, para Eles era melhor ter sucesso financeiro.
Pensando dessa forma, podemos entender o por que de tantas reclamações, depois de ter visto a manifestação poderosa de Deus.
Observe que as reclamações do povo sempre envolvia algo material, e sempre lembravam que no Egito “era bem melhor”.
E O POVO POR INÚMERAS VEZES RECLAMA PERANTE DEUS.
Êxodo 15:23–25
23 – Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou–se o lugar Mara. 24 – E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? 25 – E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou–lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.
E O SENHOR FEZ CHOVER O PÃO DO CÉU (MANÁ).
Êxodo 16:1–4
1 – E PARTINDO de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elime Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois de sua saída da terra do Egito. 2 – E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto. 3 – E os filhos de Israel disseram–lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão. 4 – Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.
Os tempos de fartura e boa comida no Egito é lembrado pelo povo materialista e corrompido que precisava se converter no deserto e Deus lhes dá o Maná dos Céus.
DEUS FAZ SAIR ÁGUA DA ROCHA
Êxodo 17:1,3,5
1 – DEPOIS toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do SENHOR, e acampou em Refidim; e não havia ali água para o povo beber. 2 – Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá–nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR? 3 – Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado? 4 – E clamou Moisés ao SENHOR, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejará. 5 – Então disse o SENHOR a Moisés: Passa diante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai. 6 – Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.
Para o povo parecia que Deus não estava com eles, já que no Egito os Deuses eram bem diferentes, mostravam seu poder dando a seu povo toda luxúria e riquezas. Isso nos faz lembrar do encontro de satanás e Jesus no deserto.
Lucas 4:5–8
5 – E o diabo, levando–o a um alto monte, mostrou–lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.
6 – E disse–lhe o diabo: Dar–te–ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou–o a quem quero. 7 – Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. 8 – E Jesus, respondendo, disse–lhe: Vai–te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás.
Moises subiu no monte para falar com Deus e ficou 40 dias e 40 noites.
Êxodo 32:1
1 – MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou–se de Arão, e disse–lhe: Levanta–te, faze–nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
Êxodo 32:7–8
7 – Então disse o SENHOR a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido, 8 – E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram–lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
Ao total foram dez vezes que o povo murmurou contra o Senhor. Mas, desta vez, possivelmente a quinta, O Senhor conversava com Moises no Monte Sinai durante 40 dias e 40 Noites, Ele estava estabelecendo suas leis para que o povo compreendesse o que era certo e errado diante de Deus. Mas grande foi a decepção de Moises ao ver o que o povo havia feito.
Êxodo 32:19–20
19 – E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu–se lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou–as ao pé do monte; 20 – E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou–o no fogo, moendo–o até que se tornou em pó; e o espargiu sobre as águas, e deu–o a beber aos filhos de Israel.
Deus estava selecionando e separando seu povo, estabelecendo regras e condições a serem observadas e obedecidas, mas, o coração corrompido de muitos fazia com que eles não se submetessem a Deus completamente. Quando recebiam as bênçãos ficavam felizes e satisfeitos, porém, vindo as provas logo murmuravam. Com isso era logo identificado quem era que servia a Deus de todo o coração e os que só serviam pelos benefícios.
Moises separa os adoradores.
Êxodo 32:27–28
27 – E disse–lhes: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. 28 – E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens.
Êxodo 32:30–33
30 – E aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós cometestes grande pecado. Agora, porém, subirei ao SENHOR; porventura farei propiciação por vosso pecado. 31 – Assim tornou–se Moisés ao SENHOR, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro. 32 – Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca–me, peço–te, do teu livro, que tens escrito. 33 – Então disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro.
Deus tem separado seu povo, por que tem amado, de tal maneira, incompreensível para nós, mas, não impossível para Ele. Deus não leva em conta os tempos de ignorância, em que andávamos perdidos e condenados a morte pelo pecado, nos chama hoje ao arrependimento, disposto a perdoar todos os nossos pecados e restaurar nossa comunião com Ele. Porém, Ele não pode conviver com o pecado, e nos dá a condição de renunciarmos tudo, para termos um relacionamento com Ele, só os verdadeiros adoradores o conheceram face a face. Através de Jesus somos justificados perante nosso Deus, e tomamos posse da vida eterna, se porém permanecermos fieis a Ele até a morte.
ATIVIDADES ESCOLA BIBLICA DOMINICAL
- QUANTO TEMPO O POVO FICOU ESCRAVIZADO NO EGITO?
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- QUAIS FORAM OS MOTIVOS QUE ATRASOU O POVO A ENTRAR NA TERRA PROMETIDA?
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- DEUS AMEAÇOU EXTERMINAR O POVO , MAS QUEM INTERCEDEU PELO POVO PELA MISERICORDIA DE DEUS?
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- QUAL FOPI A PRIMEIRA VEZ QUE O POVO MURMUROU ?
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- O QUE REPRESENTAVA A VITORIA PARA UM POVO COM A VISAO CORROMPIDA?
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- O QUE O SENHOR FEZ CHOVER DO CEU?
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- O QUE DEUS FEZ SAIR DA ROCHA?
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EXPLICAÇÃO DA AULA
ENTAO ANTES DOS HEBREUS SEREM ESCRAVIZADOS, DEUS JÁ HAVIA
PROMETIDO ESSA TERRA PARA ELES, ATRAVES DE ABRAAO , ONDE DEUS
FALA QUE A TERRA ONDE ABRAAO MOROU SERIA DE SUA DESCENDENCIA;
MAS DEUS NÃO PERMITIU ESSA CAMINHADA DIRETA, PORQUE IAM
SE DEPARAR COM OS FILISTEUS , E UM POVO QUE ACABOU DE SAIR DO DESERTO
SEMPRE VIVEU COMO ESCRAVO, NUNCA LUTARAM. ENTAO DEUS NÃO PERMITIU
ESSE CONFRONTO DIRETO;
PORQUE DEUS SABIA QUE O POVO PRECISAVA SER PREPARADO
TANTO FISICAMENTE COMO ESPIRUTALMENTE. POIS NÃO SE VENCE
UMA BATALHA SEM TER PREPARAÇÃO ESPIRUTAL.
ATITUDES INGRATAS DO POVO PARA COM DEUS
De todas as ações negativas que o Ser pode ter com o seu semelhante, uma das mais dolorosas é a de ter uma postura ingrata.
Ressaltando que ter gratidão não é pagar no mesmo valor ou devolver aquilo que lhe foi dado, mas sim reconhecer o que foi feito por você.
E isso tudo claro, na esfera de relação humana, somos ingratos com nossos semelhantes. Já com Deus a coisa é diferente, Ele é aquele que nos criou, tudo nos deu e provê.
Pense um pouco, nas suas orações quanto agradecemos e quanto pedimos.
ATITUDES DE INGRATIDAO:
ØMURMURAÇÃO, TUDO QUE DEUS FAZ , NADA ESTA BOM;
ØIGNORANCIA , NÃO QUER ENTENDER O QUE REALMENTE DEUS
QUER FAZER EM NOSSAS VIDAS;
ØQUERER AS COISAS DO NOSSO JEITO E NÃO DO JEITO DE DEUS;
ØORGULHO , QUERER QUE DEUS SEJA NOSSO BONECO;
ØSOBERBA , QUERER TOMAR AS ATITUDES NA FRENTE DE DEUS, ACHANDO QUE É DEUS;
VEJA BEM , O POVO SAI DE UM LUGAR QUE MESMO ESTANDO RUIM
QUE ERAM SER ESCRAVOS, MAS LA ELES TINHAM UM TETO, COMIAM
E VESTIAM, E LOGO SE DEPARAM COM UMA SITUAÇÃO DE APERTO;
NA VERDADE DEUS QUERIA MOSTRAR PARA AQUELE POVO,
QUE ELE ERA O VERDADEIRO DEUS DA VIDA DELES QE QUERIA
COLOCAR AQUELE POVO TOTALMENTE NA SUA DEPEDENCIA.
CONTINUAÇÃO DA AULA " IRSAEL NO DESERTO"
EXPLICAÇÃO DA AULA
MURMURAÇÃO NO DESERTO
O POVO ATRAVES DA SUA INGRATIDÃO , NÃO CONSEGUIRAM
ENXERGAR , QUE ERA DEUS QUE ESTAVA CUIDANDO DE TUDO.
E DEUS MAIS UMA VEZ DÁ UMA PROVA DO SEU CUIDADO COM
AQUELE POVO;
FEZ ABRIR O MAR VERMELHO, E TODO O POVO PASSOU COM SEUS
PÉS ENXUTOS. E AINDA PUDERAM VER QUE COM O MESMO PODER
QUE DEUS ABRIU , ELE FECHOU O MAR, MATANDO TODO EXERCITO
DE FARAO;
Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir.
AGORA NÃO PODEMOS CONFUNDIR “ VONTADE DE DEUS” , COM
“ LIVRE ARBITRIO” .
VEJA A DIFERENÇA >>>>>
LIVRE ARBITRIO É A VONTADE DO HOMEM , DEUS NOS DEU ESSA
PERMISSAO DE ESCOLHER ENTRE O BEM E O MAL , ENTRE OBEDECER E
DESOBEDECER;
A VONTADE DE DEUS , SIOGNIFICA SE DEUS IRA APROVAR A NOSSA
ATITUDE OU NÃO. OU SEJA, SE DEUS IRA APROVAR AS NOSSAS ESCOLHAS
OU NÃO;
OU SEJA , 90% DO POVO QUANDO PASSOU O APERTO , RESOLVEU
TER O SEU LIVRE ARBITRIO, OU SEJA PREFERIRAM ESCOLHER VOLTAR
PARA TRÁS. MAS 10% PREFERIRAM A VONTA DE DEUS, OU SEJA CONFIAR
EM DEUS;
O QUE QUER DIZER “ COSTUME CORROMPIDO” , SIGNIFICA
AQUILO QUE FOI ESTRAGADO , ACOSTUMOU-SE COM A CORRUPÇÃO.
TROCA DE FAVORES QUE NÃO ESTAO DE ACORDO COM O CERTO;
OU SEJA , UM POVO QUE ESTAVA ACOSTUMADO A VIVER NA ILEGALIDADE,
FORAM ENSINADOS A SE SUJEITAR A COISAS ERRADAS;
ERROS COMETIDOS NO DESERTO
1)Eles cobiçaram o Egito (Nm 11:5-6)
Os israelitas, mesmo sendo supridos diariamente com o maná do céu, desejaram os alimentos que comeram no Egito, quando eram escravos.
2) Eles idolatraram o bezerro de ouro (Êx 32:3-6)
O povo de Israel doou seus pertences para a construção de um bezerro de ouro e adorou-o, deixando de crer em Deus como Único e Verdadeiro. Idolatrar imagens não é a vontade de Deus
3) Eles se prostituíram com as filhas dos moabitas (Nm 25:1-2)
Os israelitas tinham a ordem de Deus para não se envolverem com as filhas dos povos pagãos que encontrassem pelo caminho e na terra prometida, no entanto eles erraram e desobedeceram.
4) Eles tentaram a Cristo (Nm 21:5-6)
Os israelitas culparam a Moisés e a Deus por terem tirado-os do Egito, mesmo que lá no Egito eles fossem escravos.
5) Eles murmuraram contra Deus (Nm 16:41)
Na rebelião de Corá, Datã e Abirão, o povo murmurou contra os líderes Moisés e Arão, instituídos por Deus.
ATIVIDADES SEMANAL
FAZER UMA PESQUISA SOBRE:
ØA REBELIÃO DE CORÁ , DATÃ E ABIRÃO
AULA 05 - ESTUDO SOBRE LIVRO DE LEVITICOS
29/05/2022
O livro de Levítico é o terceiro livro da Bíblia. Seu tema principal trata acerca do culto ao Senhor na Antiga Aliança. Por isto boa parte do conteúdo do livro é constituída pela descrição de cerimônias e ritos. O tema do livro também explica seu título. A palavra Levítico é a forma latina do termo grego que designa o livro, cujo significado é “acerca dos levitas”. Moisés é o autor do livro de Levítico.
O tema principal do livro de Levítico fica claro na seguinte declaração divina: “Porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo” (Levítico 11:45).
Assim, o propósito primário do livro foi instruir os israelitas sobre como eles deveriam ser uma nação santa diante da presença do Senhor. Sendo o povo escolhido de Deus, Israel deveria viver de forma separada do mundo; a fim de que pudessem receber as bênçãos resultantes da Aliança ao invés de julgamentos. Então o livro de Levítico mostra a santidade de Deus e como o seu povo deveria imitá-lo. Os israelitas foram instruídos a andar em santidade como gratidão ao amor e a misericórdia de Deus. Considerando que o homem jamais conseguirá cumprir plenamente esse padrão de santidade, o livro também traz a regulamentação do sistema sacrifical pelo qual o povo poderia ter seu pecado expiado, ainda que temporariamente.
O livro de Levítico pode ser divido em quatro grandes partes. A primeira parte trata acerca da regulamentação do sistema sacrifical (Levítico 1:1-7:38). O livro traz explicações detalhadas sobre como os israelitas deveriam oferecer seus sacrifícios diante de Deus. Essa seção pontua os vários tipos de sacrifícios da religião judaica do Antigo testamento.
A segunda parte fala acerca da ordenação do sacerdócio (Levítico 8:1-10:20). Essa seção explica a origem e a ordenação dos sacerdotes de Israel. Moisés aparece primeiramente dando início às cerimônias que depois foram completadas por Arão e seus filhos, os primeiros sacerdotes. Essa parte também traz uma advertência séria contra a violação dessas ordenanças, mostrando o julgamento sobre os filhos de Arão.
A terceira parte do livro de Levítico se concentra na questão da impureza (Levítico 11:1-16:34). Essa seção descreve detalhadamente como identificar e tratar as impurezas que tinham implicações rituais.
A quarta e última parte do livro enfoca o tema da santidade na vida prática do israelita (Levítico 17:1-27:34). Essa seção é bastante específica e traz uma série de prescrições acerca: dos sacrifícios; da alimentação; do comportamento sexual; do relacionamento para com Deus e com o próximo; dos dias sagrados; da aplicação de leis penais; etc.
EXPLICAÇÃO DA AULA
O LIVRO TEM COMO TEMA PRINCIPAL O CULTO AO SENHOR NA ANTIGA ALIANÇA. O LIVRO SIGNIFICA FALAR A CERCA DOS LEVITAS;
O LIVRO ENSINA COMO O POVO DEVE TER SANTIDADE DIANTE O SENHOR DEUS. POIS FOI O POVO QUE DEUS ESCOLHEU PARA O ADORAR;
ENTAO O LIVRO DE LEVITICOS MOSTRA A SANTIDADE DE DEUS E COMO SEU POVO DEVE IMITA-LO;
Os Sacrifícios no Antigo Testamento:
Os sacrifícios no Antigo Testamento eram um ato indispensável do culto, devido à tamanha importância que tinham;
Geralmente quando falamos em sacrifício no Antigo Testamento, logo, consideramos a imolação de um animal em oferta a Deus pelos pecados do povo;
Porém, para os hebreus, essa era apenas uma das muitas maneiras possíveis do sacrifício;
No Antigo Testamento podemos perceber que também eram feitas ofertas de alimentos, bebidas e incenso;
Além disso, nem todos os sacrifícios eram de expiação pelos pecados;
Havia sacrifícios de gratidão (ação de graças), de reconciliação com Deus ou purificação. Os sacrifícios no Antigo Testamento eram oferecidos no Tabernáculo móvel, mediados pelos sacerdotes;
Depois, quando o Templo foi construído em Jerusalém, todos os sacrifícios passaram a ser realizados ali;
Também podemos classificar os sacrifícios em categorias ou tipos, onde um dos principais era o holocausto;
Já no Novo Testamento, aprendemos que Jesus Cristo, mediante a sua morte na cruz, se ofereceu em sacrifício vivo de forma definitiva;
Isto significa que Ele fez a oferta do seu próprio corpo uma vez pelos nossos pecados, não sendo mais necessário qualquer tipo de sacrifício como os sacrifícios do Antigo Testamento;
O que era a regulamentação do sistema sacrifical : Era os sacrifícios oferecidos pelos crentes hebreus que tinham por finalidade expiar o pecado que destrói o relacionamento do homem com Deus e também agradecer ao Senhor pelas bênçãos derramadas;
Ordenação Sacerdotal: É uma cerimonia religiosa para elevação de Hierarquia. Ele era o representante do povo , que era habilitado a ministrar e participar dos rituais sagrados;
ALGUMAS IMPUREZAS DO LIVRO DE LEVITICOS:
>Daquele que tem o fluxo,
>Daquele de quem sai o sêmem da cópula, e que fica por eles imundo;
>Da mulher enferma na sua separação,
> Daquele que padece do seu fluxo, seja homem ou mulher,
> Do homem que se deita com mulher imunda.
O QUE ERA SANTIDADE NA VIDA DOS IRSAELITAS: relaciona-se geralmente com a adoração a Deus através dos rituais fixos a ele associados, o conceito no Novo Testamento é mais aplicado à esfera espiritual e moral. Os cristãos são chamados de “santos”, e viver uma vida santa.
ATIVIDADE SEMANAL
PERSQUISAR SOBRE QUAIS ERAM OS SACRIFICIOS QUE O POVO TERIA QUE OFERECER AO SENHOR.
CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DE LEVITICOS.
05/06/2022
A PRIMEIRA SITUAÇÃO DO LIVRO QUE TEMOS QUE ENTENDER É QUE LEVITICOS SE TRATA DE SANTIDADE.
VEREMOS AQUI O QUE NOS IMPOSSIBILITADE TERMOS ACESSO A DEUS , EM RELAÇÃO AO LIVRO DE LEVITICOS.
A ÚNICA SITUAÇÃO QUE CORTA A NOSSA SANTIDADE E INITMIDADE E ACESSO A DEUS, É O PECADO. E UM DOS PECADOS QUE DEUS ABOMINOU E CONDENA, É O PECADO DO INCESTO, VAMOS VER:
Incesto na Bíblia
(1) No início da humanidade descrita na Bíblia, vemos que Deus criou homem e mulher e ordenou que se multiplicassem. Nesse tempo a única forma possível de multiplicação da espécie humana era através do casamento entre irmãos, mais tarde entre primos e assim consecutivamente.
Quanto mais crescia a quantidade de pessoas sobre a terra, mais era possível que os casamentos fossem com parentes mais distantes. Nessa época esse tipo de casamento era permitido por Deus, portanto, não era considerado pecado.
Não devemos confundir esse tipo de casamento (entre parentes) com os adultérios que, mesmo antes da entrega da Lei, eram pecado.
(2) Muitos questionam por que Deus permitiu esse tipo de casamento no início e depois o proibiu como veremos mais à frente nesse texto. Não temos uma resposta clara na Bíblia para essa questão.
Apenas suposições que muitos levantam. Uma delas aponta que, no início, o ser humano tinha uma pureza genética em seu sangue que não causava problemas mais sérios nos fetos quando houvesse o cruzamento entre familiares.
Porém, com o tempo e as misturas genéticas que foram acontecendo, começaram a aparecer os mais diversos problemas nesse tipo de cruzamento.
O fato é que por um grande período de tempo, esse tipo de união (desde que dentro da moralidade do casamento ordenada por Deus) não foi reprovada por Deus.
Quando o casamento entre parentes começou a ser proibido por Deus?
(3) Foi nas leis que Deus deu ao povo de Israel, no tempo de Moisés, que Deus proibiu vários tipos de uniões, entre elas a união entre parentes, que originou o conceito de “incesto”, ou seja, um tipo de união ilícita diante de Deus.
Na Lei, Deus deixou claro vários exemplos de uniões que não deveriam acontecer entre o seu povo, entre elas as uniões com parentes. É importante observar que várias das ocasiões descritas abaixo já eram pecado, pois eram imorais, como nos casos de adultério (seja com alguém da família ou fora da família):
Tipos de casamentos (entre parentes) que Deus proibiu
“Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para lhe descobrir a nudez. Eu sou o SENHOR.” (Levítico 18:6)
PAI E MÃE
“Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe; ela é tua mãe; não lhe descobrirás a nudez. Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai.” (Levítico 18:7-8).
IRMÃOS
“A nudez da tua irmã, filha de teu pai ou filha de tua mãe, nascida em casa ou fora de casa, a sua nudez não descobrirás (…) Não descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai; ela é tua irmã.” (Levítico 18:9, 11)
NETOS
“A nudez da filha do teu filho ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás, porque é tua nudez.” (Levítico 18:10)
TIOS
“A nudez da irmã do teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai. A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás; pois ela é parenta de tua mãe. A nudez do irmão de teu pai não descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.” (Levítico 18:12-14)
NORA
“A nudez de tua nora não descobrirás; ela é mulher de teu filho; não lhe descobrirás a nudez.” (Levítico 18:15)
CUNHADA
“A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão.” (Levítico 18:16)
ENTEADA
“A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás” (Levítico 18:17)
Hoje (com o avanço da ciência) sabemos que o casamento entre parentes pode gerar crianças com problemas físicos e mentais sérios, devido ao cruzamento do “sangue” dos pais. Em minha opinião Deus, que sabe de todas as coisas, proibiu esse tipo de união no exato momento em que seria prejudicial ao homem.
EXPLICAÇÃO DA AULA - CONTINUAÇÃO DE LEVITICOS
Por que na Bíblia havia casamento entre parentes?
Como podiam os filhos de Adão e Eva se casar, irmão com irmã? Até quando Deus permitiu que houvesse casamento entre parentes?
Primeiramente tenhamos em mente que Adão e Eva tiveram vários filhos e filhas. Gênesis 5:4. E então vamos definir o que é incesto:
segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, incesto é a união sexual ilícita entre parentes consanguíneos, afins ou adotivos.
Então porque Deus permitiu que os filhos de Adão e Eva se casassem e tivessem filhos? Ora, o motivo é obvio , não havia outra maneira, eram os únicos habitantes deste planeta, Deus permitiu que assim fosse feito para expandir a raça humana por toda a terra.
Há um outro detalhe interessante, que o médico Dr. Elias Morsh nos colocou, o casal Adão e Eva, com a sua origem perfeita possuíam seus gens e cromossomos saudáveis, o que permitia que sua descendência tivesse filhos sem problemas.
Porém, com o passar do tempo, o pecado trouxe a poluição, radioatividade, doenças, etc, que afetaram a espécie humana, regenerando não somente o exterior mas também ocasionando implicações cautelosas nas combinações genéticas, que se forem ignoradas descuidadosamente, podem ocasionar sérios problemas aos descendentes.
Portanto, dois motivos são claros do porque os filhos de Adão e Eva podiam casar-se entre eles e ter filhos:
1 - Tinham a aprovação de Deus;
2 - Tinham as leis da saúde a seu favor, pois eram oriundos de Pais perfeitos.
No entanto, com a degeneração da raça humana, e a presença do pecado, problemas e distorções foram surgindo.
Logo no capítulo 6 de Gênesis, bem no início ainda, já vieram os problemas dos antediluvianos, que como é dito no Novo Testamento, casavam e davam-se em casamentos.
Sugere este texto, que estava havendo uma distorção do plano de Deus entre os antediluvianos.
Distorção moral esta, comprovada também em Sodoma, onde conhecemos a história dos anjos que foram pedir para Ló sair da cidade, e os habitantes queriam “abusar” deles. Gênesis capítulo 18.
Um fato claro: a Bíblia revela que é o caso das filhas de Ló, que embebedaram seu pai, para que se conservasse a descendência da família.
Está relatado isto em Gênesis 19:31 a 38. O fato de elas precisarem embebedar o pai, mostra que tal atitude não era aceita pelos padrões da época.
Ou seja, era permitido a união entre irmãos, mas não de filhos com os pais. Tão lógico que a atitude delas estava errada, que os seus filhos Bem-Ami e Moabe foram as pessoas que deram origem aos amonitas e moabitas, que analisando a sua história, estes povos foram empecilhos e serviram de incômodo, por muitas vezes, ao povo de Deus, o povo de Israel.
Até quando Deus tolerou que houvesse casamento entre parentes?
A resposta é encontrada na Bíblia, no livro de Levíticos capítulo 18, algumas Bíblias trazem até o substituto de “Casamentos Ilícitos.”
Foi quando Deus deu a Moisés uma série de leis: a lei moral, lei da saúde, leis éticas, etc.
Ou seja, no tempo de Moisés, quando já haviam diversos povos e nações na terra, não se fazia necessário que irmão casasse com irmã pois haviam outras opções entre as muitas famílias que existiam no mundo, por isto, Deus colocou uma proibição de união sexual entre parentes da mesma família.
Aqui está, portanto, a linha demarcatória clara, de quando Deus proibiu tal união entre parentes.
Um exemplo que isto vigorou de maneira enfática, é o caso de incesto entre os filhos de Davi, Amom e Tamar, registrado em II Samuel 13:1-13, onde o irmão fingiu estar doente e pediu para a irmã atendê-lo, quando então cometeu o incesto.
CONCLUSÃO
1 - O princípio do casamento não foi alterado. O homem de vê abandonar seu pai e mãe, deixar sua casa e unir-se a sua mulher;
2 - Deus criou uma Eva para um Adão. A monogamia sempre foi plano de Deus;
3 - A união de irmão com irmã teve seu momento; mas, logo que a Terra teve diversas famílias e povos, perdeu-se a aprovação Divina para tal comportamento;
4 - E assim como os filhos de Adão e Eva vieram de um casal perfeito, com boa saúde, que dava condições de os seus descendentes terem filhos, devemos lembrar que hoje, nós não temos as mesmas condições de Adão e Eva, pois a degeneração da espécie humana é crescente, antes os antediluvianos viviam em média 900 anos e hoje a expectativa não chega a 10% disto. A medicina comprova este fato.
PORTANTO NO LIVRO DE LEVITICOS A PARTIR DO CAPITULO 18 , NÃO EXISTE PRETEXTO PARA ESSE TIPO DE PECADO DEUS O ABOMINA.
ATIVIDADES SEMANAIS
PESQUISE E RESPONDA SOBRE AS PERGUNTAS ABAIXO:
1 - Como deveria ser o animal para oferta pelo pecado apresentado no templo?
2 - O que o sacerdote deveria fazer com a gordura do animal oferecido?
3 - O que ocorria com a pessoa que comesse a carne do sacrifício estando com impureza cerimonial?
4 - Arão usava uma estola sacerdotal e um peitoral onde ficava o:
5 - De que forma morreram Nadabe e Abiú que ofereceram fogo estranho no templo?
6 - Quais peixes são proibidos de comer na Bíblia?
FILHAS DE LÓ, PECARAM OU NÃO?
12/06/2022
Subiu Ló de Zoar e habitou no monte, ele e suas duas filhas … habitou numa caverna, e com ele as duas filhas. Então, a primogênita disse à mais moça: Nosso pai está velho, e não há homem na terra que venha unir-se conosco, segundo o costume de toda terra. Vem, façamo-lo beber vinho, deitemo-nos com ele e conservemos a descendência de nosso pai… E assim as duas filhas de Ló conceberam do próprio pai. A primogênita deu à luz um filho e lhe chamou Moabe: é o pai dos moabitas, até o dia de hoje. A mais nova também deu à luz um filho e lhe chamou Ben-Ami: é o pai dos filhos de Amom, até o dia de hoje. Gênesis capítulo 19, versículos 30 a 37
Ló era sobrinho de Abraão e habitava na região à sudeste do Mar Morto, na cidade de Sodoma. Deus resolveu destruir Sodoma e Gomorra por causa da sua corrupção moral mas resolveu poupar Ló e sua família, porque ele se mantivera íntegro, além de ser parente de Abraão.
Dois anjos foram então enviados a Sodoma com essa missão destruidora e advertiram Ló, sua esposa e duas filhas solteiras – as casadas moravam com seus maridos – para que deixassem imediatamente a cidade e não olhassem para trás. Durante a fuga, a mulher de Ló contrariou essa orientação e foi transformada em estátua de sal. Ló e suas duas filhas acabaram se refugiando numa caverna, onde viveram como reclusos durante o resto da vida dele – é possível dizer que ele não suportou o fardo emocional do que acontecera e decidiu se “enterrar” em vida.
Ora, naquela época, as filhas solteiras tinham que obedecer os desejos do pai porque as mulheres não tinham voz própria. Mas, ao obedecer, estavam destruindo seu próprio futuro pois, quando o pai morresse estariam velhas para procurar marido e constituir família, condição necessária para ter garantia de sustento e obter aceitação social.
É chocante perceber que um pai tenha conscientemente condenado suas próprias filhas a destino tão doloroso. Ló pensou apenas em si mesmo e não teve qualquer consideração com suas filhas, que dedicaram sua vida a cuidar dele – tal postura de Ló me faz lembrar o costume antigo na Índia que obrigava as viúvas dos marajás a serem enterradas vivas junto com os cadáveres dos maridos.
O fato é que as duas filhas de Ló não aceitaram passivamente sua sorte e usaram de criatividade, dentro dos limites da sua situação, para encontrar uma saída. A Bíblia têm vários exemplos desse tipo de atitude corajosa e desesperada – lembro aqui do caso de Tamar, que engravidou do próprio sogro, Judá, quando ficou sem marido.
As filhas embebedaram o pai e mantiveram relações sexuais com ele. Ambas engravidaram e seus filhos deram origem a dois povos – os edomitas e os amonitas – que viveram em constante rivalidade com os descendentes de Abraão (Israel).
Certo ou errado? Esse caso é um daqueles em que as pessoas ficam em dúvida sobre o que pensar: as filhas de Ló fizeram certo ou errado? Será que elas pecaram?
As relações sexuais entre parentes próximos, na época de Ló, não tinham a mesma conotação de imoralidade dos dias atuais – basta lembrar que Abraão e Sara eram meio irmãos. Só bem depois do tempo de Ló, na época de Moisés, esse tipo de relacionamento foi proibido por Deus (Levítico capítulo 18, versículo 3).
Ora, o apóstolo Paulo ensinou (Romanos capítulo 2, versículo 14) que na ausência de lei formal proibindo determinada coisa, a consciência da pessoa deve servir de lei para ela. E as filhas de Ló sabiam que estavam erradas, tanto assim que decidiram embriagar o pai antes de manter relações sexuais com ele. Sabiam que estavam erradas e ainda assim foram em frente, logo não há dúvida que pecaram.
Agora, é interessante perceber que Deus aceitou bem a atitude das duas mulheres e isso fica bem claro no texto. Primeiro, o texto bíblico não critica diretamente as ações delas e muito menos fala sobre qualquer punição dada a elas por Deus. Tanto foi assim, que ambas foram abençoadas com filhos e tornaram-se matriarcas de povos importantes.
Depois, as duas mulheres conseguiram voltar, mesmo de forma indireta, à linha da Promessa de Deus, que começou com Abraão e culminou com Jesus. Digo isso porque uma mulher moabita, Rute, e outra amonita, Naamã, acabaram ambas na genealogia de Jesus.
Vemos nessa história mais uma prova de como Deus é misericordioso. Muito mais do que imaginamos! Ele entendeu o desespero das filhas de Ló e o fato delas estarem sem saída – tinham que obedecer o pai e não poderiam constituir famílias próprias. E as aceitou como eram. Entendeu sua situação.
É triste observar que o nome dessas duas mulheres corajosas e sofridas não foi preservado no texto bíblico. Foi-lhes tirado pelo autor do texto, segundo a tradição, Moisés, algo fundamental: sua individualidade. Entraram para a história apenas como as filhas de Ló.
Esse foi um ato de machismo, coisa comum entre os homens, tanto daquela época como de hoje em dia. Machistas não apreciam atos de independência exercidos por mulheres. Simples assim.
As duas filhas de Ló passaram para a história anônimas.
Levi, a tribo sacerdotal - 19/06/2022
Quem foi Levi
Há pelo menos quatro homens na Bíblia chamados por este nome. Um era o apóstolo de Jesus Cristo mais conhecido como Mateus (Mc 2.14), autor do primeiro Evangelho; outros dois foram ancestrais de Jesus (Lc 3.24,29).
Mas o Levi de que falamos foi o terceiro filho de Jacó com Lia, filha de Labão (Gn 29.34).
Maldição transformada em benção
O que é inusitado na biografia de Levi é que ele além de ter participado da conspiração contra José (Gn 46.11), foi também amaldiçoado por seu pai Jacó devido seu “furor” e “ira” quando associou-se a seu irmão Simeão na terrível vingança contra os homens de Siquém, pelo fato de sua irmã Diná ter sido violada (Gn 34).
Não obstante as palavras de Jacó que pareciam não prever bom futuro para os descendentes de Levi, Deus resolveu transformar a maldição em benção, e tomou para si os descendentes de Levi como suas primícias dentre as demais tribos de Israel, elegendo-os e consagrando-os para o serviço no tabernáculo e no templo do Senhor (Nm 1.47-54).
Os levitas parecem ter aprendido com o tempo um profundo senso de temor a Deus, como se pode ver no episódio em que os israelitas adoravam o bezerro de ouro enquanto Moisés estava no monte recebendo os mandamentos do Senhor. Moisés em sua justa indignação convocou para junto dele os que eram pelo Senhor. “Todos os levitas se juntaram a ele” (Ex 32.26b, NVI).
A punição dos israelitas foi severa, mas necessária para demonstrar que em face da santidade de Deus a rebelião não seria tolerada: Moisés ordenou que cada levita pegasse sua espada, percorresse o acampamento de tenda em tenda e desse cabo da vida dos idólatras que veneraram o bezerro de ouro. Os levitas fizeram prontamente conforme ordenado (v. 28). A resposta de Moisés para eles foi: “Hoje vocês se consagraram ao Senhor, pois nenhum de vocês poupou o seu filho e o seu irmão, de modo que o Senhor os abençoou neste dia” (v. 29). A maldição de Jacó estava revertida em benção pelo grande Abençoador! Das trevas, Deus suscitou à luz!
Funções dos levitas
O serviço especial de um levita começava com sua consagração, em torno dos 25 anos. Discute-se se havia um ritual comum de consagração dos levitas, ou se os rituais descritos no Pentateuco, especialmente em Número 8, foram apenas rituais de inauguração do ofício levítico. Em todo caso, como destaca P. Ellingworth [1] os sacerdotes e levitas eram considerados “consagrados” (Lv 21.6; 1Sm 7.1), isto é, tornados sagrados ou santos por Deus para o trabalho realizado no tabernáculo, lugar santificado pela presença especial de Deus.
Na época anterior à construção do templo por Salomão, os levitas eram responsáveis pelo transporte do tabernáculo e de seus utensílios, toda vez que o acampamento se mudava para outra região. Eram encarregados da guarda e conservação do tabernáculo e de todos os seus móveis e utensílios, embora fossem proibidos de tocar em qualquer móvel sagrado, ou no altar, enquanto os sacerdotes não os cobrissem (Nm 1.50-53; 3.6-9; 4.1-33).
Auxiliavam como subordinados dos sacerdotes, preparavam os pães da proposição e faziam todos os assados ligados ao sacrifício. Ajudavam os sacerdotes a matar e esfolar os animais para o sacrifício e examinavam os leprosos, conforme a prescrição da Lei.
Durante os dias de Davi, com a reforma no culto promovida por aquele monarca de Israel e que era também grande músico, os levitas foram divididos em quatro classes:
- assistentes dos sacerdotes no trabalho do santuário;
- juízes e escribas;
- porteiros e
- músicos e cantores.
Essas classes foram subdivididas em grupos, que serviam cada um por seu turno (1Cr 24-25; Ed 6.18).
Trabalho e propriedade
Os levitas passavam a assumir o ofício na juventude e se aposentavam aos 50 anos, mas depois disso tinham ainda liberdade para permanecer no templo como superintendente ou dar assistência a seus jovens sucessores (Nm 8.25,26).
Ao contrário das outras tribos de Israel, os levitas não receberam herança territorial na terra prometida. Sua porção era o próprio Deus (Nm 18.20), que ordenou que 48 cidades fossem separadas para eles, juntamente com pasto suficiente para o seu gado.
Não foi à toa que a família do levita e músico Asafe compôs o Salmo 73, onde encontramos este bonito verso: “A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre” (Sl 73.25,26).
Quem dera tivéssemos nós, mesmo não-levitas, este profundo sentimento de suficiência em Deus! Quem dera Cristo fosse a grande ambição de nossa vida, como disse Paulo: “Quero conhecer a Cristo…” (Fp 3.10) e “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3.2).
O sumo sacerdote
Que cargo era esse
Sumo sacerdote quer dizer “sacerdote-chefe” ou “grande sacerdote”, que são traduções possíveis das expressões que definem este ofício (Lv 21.10; 2Cr 19.11). O sumo sacerdote era o chefe religioso máximo de seu povo.
Arão, irmão mais velho de Moisés, ocupou esta posição inicialmente dentro do sacerdócio levítico, que era transferida sempre ao primogênito de cada homem que ocupasse o cargo. Apesar de em tempos antigos tomarmos conhecimento da existência de outros sacerdotes do Senhor (ao menos Melquisedeque, rei de Salém – Gn 14.18), a partir de Arão, os demais sacerdotes deveriam ser da linhagem araônica.
Diferentemente dos demais levitas, cujo trabalho seria até os cinquenta anos, o sumo sacerdote nos tempos primitivos tinha cargo vitalício, embora nos tempos do Novo Testamento mudanças parecem ter ocorrido, com interferências políticas e rodízio entre os sacerdotes (Jo 11.49-51; Lc 3.2).
Distinção entre os demais sacerdotes
O sumo sacerdote distinguia-se dos outros membros da classe sacerdotal pelas roupas que usava, pelas funções que desempenhava e pelas exigências particulares impostas a ele.
Só ele vestia a estola sacerdotal ou éfode, e só ele trazia o Urim e o Tumim no “peitoral do juízo”, pelo qual os judeus consultavam ao Senhor sobre questões difíceis (Ex 28.15-30).
Todas as vestes e adereços que estavam sobre o sumo sacerdote simbolizavam a “glória e ornamento” (Êx 28.40) que Deus colocava sobre seus sacerdotes, dignificando-os e santificando-os para ministrarem em seu nome (Ex 28.3).
Foi por não honrar a santidade de Deus, que os sacerdotes Nadabe e Abiú, filhos de Arão, foram fulminados por Deus quando compareceram diante dEle levando fogo estranho que Deus não ordenara (Lv 10.1-2).
Desde o começo do ofício sacerdotal levítico, Deus estava estabelecendo a seriedade com que tão importante ofício deveria ser tratado:
“Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo” (Lv 10.3).
EXPLICAÇÃO DA AULA 19/06/2022
Levitas, quem são?
Muitas vezes os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de “levitas”.
No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4.24).
O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais.
Então, de onde então vem o conceito de “levita”?
Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, “levita” significa descendente de Levi, que era um dos 12 filhos de Jacó.
Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria.
Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx.32.26).
Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares.
Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes.
Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés.
Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto.
ESTUDO SOBRE LIVRO DE NÚMEROS
26/06/2022
O livro de Números tem como grande objetivo relatar a preparação dos israelitas para entrar em Canaã. A princípio (Números 1:1-10:10) apresenta ao povo os critérios de santidade que devem ser observados por eles. De maneira nenhuma eles devem imitar o estilo de vida do povo que eles desejam conquistar. O mesmo vale para nossa vida, no lugar da promessa de Deus, devemos viver segundo Sua vontade e Mandamentos, caso contrário, seremos consumidos pelas mesmas coisas que consumiram nossos inimigos. Na segunda parte do capítulo 10:11-14:45, vemos que Moisés envia espias a terra por ordem do Senhor, para saber como ela é. O relatório de dez espias desencoraja o povo e eles são dominados pela aflição e incredulidade, mesmo que Josué e Calebe esforçassem o povo dizendo que era possível porque Deus era com eles. Vemos aqui, que a primeira tentativa de entrada na terra da errado, e eles passam mais de trinta anos peregrinando sem chegar a lugar algum. A terceira parte que vai do capítulo 15:1-21:35, é marcada pela rebelião de muitos líderes contra Moisés, e a forma como o Senhor os julgou e dizimou. Além disso, vemos que essa geração rebelde pereceu e uma nova geração assume o lugar. A quarta parte que vai do capítulo 22:1-36:13 é marcado pela aliança entre moabitas e amalequitas que querem causar mal a Israel. Para isso, eles contratam Balaão, um profeta ganancioso que é impedido pelo Senhor, de amaldiçoar a Israel. Por fim, Israel derrota os midianitas e Balaão acaba morto. O Senhor dá mais instruções sobre o comportamento do povo na Terra, enquanto Israel está acampado nas planícies de Moabe, prontos para entrar.
DEUS COMEÇA A ORGANIZAR O POVO, SEPARA CIVIS DE COMBATENTES DE GUERRA – CONTAGEM DOS ISRAELITAS
Em Números 1 vemos que após a aliança firmada no monte Sinai e a revelação da Lei, Deus ordenou a Moisés, Seu servo a fazer uma contagem de todas as doze tribos de Israel separando-as por famílias e clãs. O relatório deveria incluir apenas os homens com 20 anos de idade, ou mais e prontos para o exército. A contagem foi realizada dois anos depois que saíram do Egito, no primeiro dia do segundo mês. Isso significa que o censo foi realizado um mês depois que o Tabernáculo foi concluído no Monte Sinai, conforme nos mostra Êxodo 40:17. Deus continua a organizar as diversas áreas da vida de seu povo, e aqui, vemos que Ele quer separar os combatentes dos civis. Como povo de Deus precisamos nos preparar para o dia mau, e como soldados nos revestir de toda a armadura de Deus. Os ataques do Diabo são ferozes e impiedosos, nosso coração precisa estar pronto, assim como nosso espírito. Além disso, não pode nos faltar a vigilância da oração, ela é determinante, pois através dela nos tornamos sensíveis a voz do Espírito, que nos dirige na batalha.
As Posições das Tribos
Em Números 2 o Senhor Deus mostra a Moisés e a Arão, qual deve ser a disposição das doze tribos durante a viagem pelo deserto para Canaã. Percebe-se uma divisão formada por quatro grupos de três tribos, cada um posicionado em cada lado do Tabernáculo com a tribo de Levi, imediatamente, junto a ele (confira na imagem abaixo).
Cada família seria identificada por sua bandeira, dessa forma, cada israelita marcharia dentro de seu grupo, mantendo a organização e a proposta espiritual do símbolo que nos mostra que o culto e a adoração a Deus, devem ocupar o lugar central, mais importante da vida do povo de Deus, durante a jornada aqui na Terra. Muitos crentes andam ansiosos e preocupados com muitas coisas, mas tem se esquecido de manter o Senhor Deus no centro de suas vidas, guiando, fortalecendo, instruindo. Engolidos pelas demandas do mundo, acham que o próprio Deus é que deve se adequar a nós, mas esse é um grande engano. Que esta disposição geográfica e simbólica, nos inspire a seguir a Deus e mantê-Lo como Senhor de nossas vidas.
Confira a Imagem:
EXPLICAÇÃO DA AULA - 26/06/2022
Algumas características marcantes desse livro:
O livro de Números fornece informações de um censo que nos ajuda a entender o tamanho da população de Israel no começo e perto do fim de suas peregrinações no deserto.
Também faz um esboço da organização do acampamento de Israel, discute as responsabilidades dos levitas e explica os propósitos e as condições do voto nazireu.
Além disso, esse livro registra muitos incidentes nos quais os filhos de Israel se rebelaram contra o Senhor e Moisés, o que trouxe consequências adversas sobre eles.
Além de ilustrar os efeitos da justiça divina, o livro testifica da misericórdia e da natureza benevolente de Jeová.
Ao mandar, por exemplo, Moisés levantar uma serpente de metal numa haste, o Senhor preparou um meio para que Seu povo superasse os efeitos de sua rebelião.
Essa experiência tornou-se um meio importante de ensinar aos israelitas a missão redentora e a Expiação de Jesus Cristo.
Moisés e outros líderes registram o número de homens em cada tribo que podia sair à guerra, num total de 603.500.
Esse número não inclui os homens da tribo de Levi (que tinham a designação de servir no tabernáculo).
Os israelitas deixam seu acampamento perto do Monte Sinai. Continuam sua jornada para a terra prometida, marchando em direção ao norte para o deserto de Parã.
Moisés envia 12 espias à terra de Canaã. Dois desses espias, Josué e Calebe, retornam com um relatório encorajador.
Os dez restantes trazem um relatório desanimador. Os israelitas têm medo de entrar na terra de Canaã.
Como consequência, o Senhor declara que Israel não entrará ainda na terra prometida de Canaã, mas continuará a vagar pelo deserto.
Eles enfrentam muitas dificuldades e continuam a murmurar. Serpentes venenosas picam muitos israelitas. Moisés ergue uma serpente de metal numa haste e os israelitas que olham para a serpente são curados.
Separação dos Levitas
Em Levítico 3 vemos como funcionava o serviço do Tabernáculo e um detalhe deve estar claro em nossa mente: assim como Levítico é o livro dos sacerdotes, Números é o livro do levitas. O serviço dos levitas aqui, é de intercessão e adoração. Eles deveriam cuidar das necessidades exteriores do Tabernáculo durante a viagem. Enquanto os sacerdotes deveriam estar atentos as questões interiores, como os sacrifícios, os levitas cuidavam da logística externa. Aqui o serviço dos levitas é muito semelhante aos do diácono, no Novo Testamento. Percebe-se muito claramente a divisão do culto a Deus e o serviço ao próximo. Em nossos dias, cada crente é um sacerdote e levita (1 Pedro 2:5), isso significa que nossa devoção deve ser vista tanto pelo Senhor, como pelas pessoas que nos cercam. O sacerdócio espiritual que exercemos hoje, deve conduzir e inspirar outras pessoas a servir ao Senhor. Como Casa de Deus, deve brilhar em nossa vida, escolhas e atitudes a vida do Senhor.
A Consagração dos Levitas
03/07/2022
Em Números 8 vemos a consagração dos levitas, validando seu serviço a Deus e a comunidade do povo de Deus. Mesmo tendo sido separados pelo Senhor como a tribo que serviria nas coisas Sagradas do Tabernáculo, o povo deveria impor a mão sobre eles como sinal de bênção e aprovação. Outro detalhe importante, é que Arão os consagra e oferece a Deus (v.11) e em seguida, o Senhor diz que eles pertencem a Arão.
Isso significa que os levitas, embora sejam servos diretos de Deus, eles estão para servir ao povo sob a liderança e supervisão de alguém. Além disso, vemos que por tudo quanto consagramos ao Senhor, recebemos retribuição e recompensa. O Senhor Jesus respondeu a Pedro o seguinte:
“Digo-lhes a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho, deixará de receber cem vezes mais já no tempo presente casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. (Marcos 10:29,30).
Fica muito claro que servimos a um Deus generoso e bom, e que devemos servi-Lo de maneira dedicada e perseverante, o que pode ser comprovado, quando servimos ao Seu povo e amamos ao próximo.
O Trabalho dos Levitas
Em Números 4 vemos que a descendência de Levi, isto é, seus filhos: Gérson, Coate e Merari servindo no Tabernáculo em funções diferentes. O capítulo está distribuído da seguinte forma:
- O serviço dos coatitas (v.1-15);
- O ofício de Eleazar (v.16-20);
- O serviço dos Meraritas (v.29-45);
- O número dos levitas (v.46-49);
A grande lição deste capítulo, é o símbolo de divisão do trabalho no Reino de Deus. Desde o Antigo Testamento o Espírito Santo se encarrega de distribuir dons e ministérios diversos entre o povo de Deus.
Líderes imaturos acham que devem ter toda a primazia na Igreja, quando na verdade ele foi chamado pelo Senhor para atribuir tarefas, assim como Moisés. Bons líderes enxergam os vocacionados e as diferentes vocações que estão distribuídas no Corpo, com isso, à Igreja o próprio Deus acrescenta dia após dia, os que devem ser salvos.
Corá, Datã e Abirão – os Rebelados
Em Números 16 vemos que Corá, um dos levitas, influenciou Datã e Abirão, da tribo de Rúben e mais duzentos homens e se opuseram a liderança de Moisés e Arão, questionando a validade de sua autoridade. Para que tenha uma ideia do contexto, após o juízo de Deus sobre eles, após o relatório dos espias, todo o povo permaneceu em Cades por 38 anos. Aqui eles estão sem se movimentar há vários anos, por isso, Corá iniciou a revolta, para ele, o povo não progredia em direção a Canaã, por causa de Moisés. Os envolvidos no motim são: Corá, Datã e Abirão, sua famílias, toda a congregação e 250 homens. Percebe-se em Corá e seus liderados, muita inveja, soberba e hipocrisia.
Já em Moisés, humildade, piedade, espírito de oração, ira, confiança em Deus, desejo de conciliação e intercessão. O Senhor reagiu a atitude Corá com retribuição ao seu pecado, justiça e misericórdia para com os que se arrependeram. Percebe-se que os israelitas não aprendem com os erros do passado. Se vê que são insensatos, murmuradores, rebeldes e espiritualmente insensíveis.
Neste dia o juízo do Senhor matou dezenas de milhares de israelitas.
A insurreição contra homens e mulheres de Deus é algo grave, ainda hoje. Precisamos ter um espírito submisso, e sensível a direção do Senhor.
RESUMO DO LIVRO DE NUMEROS
10/07/2022
O Livro de Números é o quarto livro do chamado Pentateuco, os cinco primeiros da Bíblia, que tem esse nome porque nele há duas contagens dos israelitas. A primeira foi feita quando saíram do Egito (cap. 1), e a outra, 40 anos mais tarde, antes de entrarem na terra de Canaã (cap. 26). Entre esses dois capítulos é contada a história da caminhada dos israelitas até Cades-Barneia, no sul de Canaã, onde permaneceram por muitos anos, deslocando-se no final para a região montanhosa que fica a leste do rio Jordão. Essa história mostra que o povo muitas vezes ficou desanimado e com medo diante das dificuldades, revoltando-se contra Deus e contra Moisés. Mas a história mostra também a fidelidade de Deus e o seu cuidado constante para com o seu povo. Finalmente, o livro de Números fala da firmeza de Moisés, que às vezes perdia a paciência, mas sempre mostrava ter um espírito de dedicação a Deus e ao seu povo.
O nome “Números” em hebraico é bemiḏbār “No deserto”. O termo é usado, sem dúvida, para destacar os dois censos registrados em seu texto. O primeiro fazia parte do programa organizacional do povo de Israel após a saída súbita e dramática do Egito. O outro tinha a ver com a preparação em pô-los em ordem de marcha para a viagem à Terra Prometida. Ao longo destas páginas, Moisés é retratado como homem de Deus de maneira mais incisiva que nos dois livros precedentes e, talvez até mais, que no livro seguinte. Ele domina a cena como legislador, intercessor, pacificador, provedor, conselheiro sábio, estadista astuto, general inteligente, líder íntegro e servo de Deus. O Livro de Números também poderia ter o título “A História da Fidelidade de Deus”. O enredo básico do livro é Deus trabalhando entre o povo. Ele é a Coluna de Fogo, durante a noite, a Coluna de Nuvem, durante o dia, o Provedor de água e maná, o Capitão à frente dos exércitos, a Presença pairadora acima e ao redor de todo o acampamento. Números tem contribuído de forma substancial para firmar a fé basilar dos israelitas em Deus. O objetivo do livro seria identificado com mais precisão e clareza pelo título “Peregrinação”. O livro está salpicado de registros de murmuração e reclamação dos israelitas por causa dos sofrimentos pelos quais passavam. Contém, como centro histórico, o grande pecado de incredulidade em Cades-Barneia, onde o povo passou da crítica aos líderes para a crítica ao próprio Deus. Embora haja quem julgue que este livro não seja tão detalhado ou tão autêntico quanto os outros livros históricos, contudo é significante para a história de Israel e para a história dos procedimentos de Deus para com seu povo. Os israelitas que sobreviveram à peregrinação no deserto e as gerações subsequentes leram o livro de Números. Não há dúvida de que usaram esse livro para estimular suas memórias a respeito dos pecados e das falhas de Israel, bem como para lembrar a contínua fidelidade de Deus para com seu povo desobediente.
LEVITAS
Os levitas descendem da Tribo de Levi. Aqueles que vinham da família de Aarão eram sacerdotes, por determinação de Deus, e os outros levitas tinham a função de cuidar do tabernáculo e depois do templo em Jerusalém. Esse grupo era santificado e reconhecido, pois passava navalha por todo o corpo. Era purificado com aspersão da água da purificação, além de ter suas vestes lavadas.
Também se apresentava a Deus, em culto de adoração, todas as manhãs e tardes. Os levitas não foram contados no recenseamento de Moisés. Só quando Davi instituiu Salomão como rei de Israel houve essa inclusão. E ali havia 39 mil levitas com mais de 20 anos. Seu trabalho consistia em cuidar do ofício do culto, dos sacrifícios e da prática da adoração no tabernáculo e depois no templo, montar e desmontar as peças da Aliança, durante a peregrinação, além de guardá-las (Nm 1: 50-51). Cada família do clã tinha uma função específica, como: transportar móveis, cuidar das cortinas e véus do templo e deixar tudo muito limpo após os sacrifícios dentro do Tabernáculo. Para terem dedicação total e dar conta de todo serviço, que ainda incluía a preparação de pães e outras iguarias, os levitas moravam perto do Tabernáculo e eram isentos de outros trabalhos (I Cr. 9:33). Números 4 fala que começavam a trabalhar no Tabernáculo aos 30 anos; já no capítulo 8 citam-se 25 anos, e no 23, 20 anos. O certo é que, aos 50, paravam de trabalhar, para serem mentores. Davi escolheu 24 mil levitas para supervisionar a construção do templo, 6 mil para serem oficiais e juízes, 4 mil como guardas e 4 mil para louvarem. É aqui que alguns deles são separados para a adoração musical (Nm 23:3-4). Davi ordenou aos chefes da tribo para separar grupos de cantores e instrumentistas (1 Cr. 15:16). Embora a música sempre estivesse presente na vida do povo de Israel, tanto no Velho Testamento, como no Novo Testamento, esta não tinha destaque nas celebrações religiosas. Os levitas não tinham terras, não eram agricultores nem trabalhavam com madeira ou ferro. Eles foram separados por Deus para o trabalho específico no Tabernáculo, logo eram sustentados por meio de dízimos, conforme vemos em Ne. 12: 47, 10:37 e Lv. 27:30. Após a destruição do tempo de Jerusalém, por volta de 70 d.C. as funções do clã passaram a ser as da sinagoga e coordenadas pelos fariseus.
LEVITAS DE HOJE
Ser levita é exercer uma atividade ligada ao culto de adoração a Deus. E o termo Levita tem se popularizado como a forma como são chamados especificamente os ministros de louvor e músicos evangélicos nas igrejas.
Existem levitas hoje em dia?
É comum ouvirmos de alguns que louvam na igreja que possuem o ministério de levitas da casa do Senhor. Talvez essa idéia tenha nascido e se disseminado no meio cristão, porque o rei Daví que era músico e compositor atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical (2Cro 5:12; 34:12). Porém, Daví não era levita , Davi não passou pelo processo dos levitas do livro de Numeros. Mas por Davi ter sido musico e compositor ele inovou a maneira de ser levita dentro da igreja, fazendo do levita musicos e cantores. E isso perdeu o controle dentro das igrejas , tirando a essencia daquilo que Deus havia estabelecido sobre os levitas e por causa dessa perda da essencias igrejas viraram grandes palcos e comercio para as pessoas sobreviverem financeiramente. Às vezes a vontade de Jesus é fazer com algumas igrejas , o que Ele havia feito no templo, quebrar tudo e expulsar a todos. Mas Ele nos deixou a graça e com ela a escolha de sermos adoradores ou simplesmente meros cantores que preferem os aplausos do homem do que a santidade de Deus.
POLÊMICAS LEVÍTICAS
Na atualidade há um verdadeiro frenesi levítico. Uma proliferação exacerbada de gente se autodenominando “levita”. Nessa nova mania há um disfarçado e perigoso pluralismo – todas as formas, pouca verdade.
Cristo já cumpriu a Lei. Não somos levitas. Somos servos, gratos a Jesus por ter derrubado os muros das diferenças. Qualquer um pode louvar e adorar. Não há um monopólio. Não precisamos nascer numa determinada tribo para termos acesso ao louvor, só precisamos “nascer de novo” (Jo 3.1-21).
Na Palavra de Deus, levita não era quem queria ser, mas quem nascia servo!
Na Palavra de Deus, levita não era quem queria ser, mas quem nascia servo! Muitos carregam o nome “levita”, mas a essência – adorador – se perdeu embalados pelo marketing e loucura da multidão.
Semelhanças e Diferenças entre os levitas de ontem e os “levitas” de hoje:
Semelhanças: O nome, uma ou outra vestimenta, etc.
Diferenças: falta do amor pelo servir e, dentre outras, ausência de uma vida consagrada e exclusiva a Deus.
Onde as técnicas imperam, o amor agoniza. Quando a verdade do que somos é amordaçada pela mentira que mostramos ser, nossa tragédia pessoal está deflagrada.
Precisamos resgatar a verdade de que não é só de música que um adorador se alimenta, mas sim da Palavra de Deus, que o capacita a louvar.
Sem o coração enraizado nas Sagradas Escrituras, todo cântico é apenas melodia sem conteúdo, som sem verdade, ecos de um vazio interior profundamente angustiante.
LEVITA COMO MARCA DE LEGITIMIDADE:
O século XXI é escravo das marcas. Tudo tem sua etiqueta. Nessa busca alucinada por legitimidade, muitos optam por nomes artísticos, eaquecem que carregam o Nome de Deus ,d a Igreja e vevem caindo em escandalos;
Essa doença luciferiana do ego é um produto de exportação que o mundo joga na Igreja com extrema facilidade.
O problema é que, transformar em marca de mercado algo com significado profundamente espiritual, gera um desequilíbrio de essências e uma tragédia teológica.
Um dos maiores erros que um cristão pode cometer é basear suas práticas em versículos isolados das Escrituras.
Muitos dos levitas de hoje, com esse tipo de exercício hermenêutico duvidoso, assumem para si os perigos de adulterarem o texto e o contexto bíblicos, gerando terríveis distorções e confusões.
A Bíblia não é um livro para legitimar manias e artimanhas de um indivíduo ou de um grupo específico.
Ela é o Livro dos Livros, o espelho que mostra as nossas dores, e, assim, confrontando-nos, oferece cura. Quando a Palavra de Deus é distorcida, as heresias começam a nascer.
Não são poucos os casos de celebridades do mundo secular que, ao caírem no ostracismo, “se convertem” e entram na Igreja visando reconstruir seu mundinho particular de aplausos e bajulação.
Em busca de legitimidade, criam testemunhos, revelações, visões, profecias e mágicas. Chegam até mesmo a arrastar para si textos e termos bíblicos, num flagrante desrespeito ao sagrado.
Precisamos urgentemente entender que não somos chamados para ostentar uma etiqueta levítica, mas para transmitir a verdade da graça.
Se a verdade não estiver enraizada no íntimo, toda a fachada será apenas propaganda enganosa – crime espiritual
Deus procura homens verdadeiros e honestos. O Senhor Deus prioriza a fidelidade. Não impressionamos a Deus com nossa bela música, pois Ele já tem a perfeita musicalidade celeste.
O que mais toca o coração de Deus não são os acordes furiosos de uma guitarra levítica, mas as cordas da alma, tocadas pela habilidade insuperável do Maravilhoso Espírito Santo de Deus.
ESTUDO LIVRO DE DEUTERONOMIO
24/07/2022
Livro de Deuteronômio(significa Repetição das leis)
O livro de Deuteronômio é um momento em que o povo de Deus está muito perto da terra prometida, e Moisés, por ordem do Senhor, está relembrando ao povo todos os pontos da Lei e da Aliança que existe entre eles e Deus.Na primeira parte, do capítulo 1:1-4:43, Moisés lembra ao povo tudo o que Deus tem feito por eles até ali, desde a saída do Egito e durante os quarenta anos de peregrinação no deserto, nada lhes faltou de roupa, comida, água e amparo emocional. O Senhor cuidou deles de maneira integral.Na segunda parte, do capítulo 4:44-29:1, vemos uma exposição clara sobre as consequências da obediência e da desobediência. O Senhor tomou o cuidado de deixar muito claro para eles o que aconteceria em cada uma das situações, mas não lhes impôs nada, eles precisariam escolher que caminho seguiriam.Na terceira parte, do capítulo 29:2-30:20, os israelitas são chamados para ter um compromisso profundo com Deus. Não deveria haver fidelidade de apenas um lado, o povo precisaria fazer a sua parte para que o Senhor continuasse a cuidar deles.Na quarta e última parte, do capítulo 31:1-34:12, vemos a transição da liderança de Moisés para Josué. É algo público, que tem a benção de Deus e de Moisés, vemos que a continuidade deste grande projeto se dá sob a liderança de alguém que era referência desde o começo e que naturalmente seria respeitado pelo povo.
Em Deuteronômio 1 vemos o discurso de Moisés nas planícies de Moabe, onde o povo estava acampado e prestes a entrar na terra prometida.
O profeta começa seu discurso trazendo a memória a estadia deles em Horebe, onde receberam a Lei, depois em Cades, onde os espias foram enviados à terra para espia-la e trazer um relatório sobre como ela era.Ali, relembra Moisés, eles foram dominados pela incredulidade e desagradaram ao Senhor, que prometeu que aquela geração jamais herdaria a terra da promessa.Em Sua direção ao povo, o Senhor lhes disse quais as extensões que a terra deveria ter, ou seja, disse até onde eles deveriam se esforçar para conquistar.Era uma grande extensão de terra, assim como os planos de Deus para nossa vida. O Senhor tem grandes e maravilhosos projetos para cada um de nós, contudo é preciso crer e se esforçar para conquistá-los.Este capítulo nos mostra que muitas vezes na vida, é preciso parar e refletir sobre o que estamos fazendo. Sobre nossos erros e acertos, e quando for necessário recomeçar, nos esforçar para não cometer os mesmos erros novamente.Em Deuteronômio 2 vemos que Moisés relembra ao povo os muitos lugares por onde eles peregrinaram e as direções especificas de Deus, sobre quem eles deveriam enfrentar e sobre quem eles não deveriam enfrentar.Além disso, o versículo 7 nos mostra que por onde quer que eles foram, neste grande deserto, não lhes faltou coisa alguma, porque a benção de Deus estava sobre eles. O mesmo acontece conosco quando confiamos no Senhor. Mesmo que a jornada seja árdua e exigente, se seguirmos a boa direção de Deus, nada nos faltará.Contudo, é preciso que estejamos atentos as necessidades reais, pois muitas vezes Deus permite a escassez, para nos fazer enxergar aquilo que nós realmente precisamos.Neste capítulo, vemos que a jornada cristã não é nada fácil. Ela é muitas vezes longa e cheia de muitos adversários. Precisamos estar atentos a voz do Espírito, para batalhar quando for preciso e sossegar, quando não.Isso é extremamente importante, porque muitas vezes estamos gastando energia em coisas desnecessárias e quando as necessárias chegam, estamos esgotados.
Josué é Nomeado Sucessor de Moisés
Em Deuteronômio 3 Moisés continua trazendo à memória do povo tudo quanto o Senhor tem feito até aquele dia. Aqui, ele relembra as grande vitórias que Deus lhes deu diante de adversários muito mais poderosos do que eles, como o gigante Ogue, rei de Basã. Não foi em Davi que Deus começou a fazer com que gigantes caíssem diante de Seu povo, há muito tempo Ele faz isso, e continua fazendo. Deus continua querendo alargar as tendas de seus filhos e lhe conceder lugares de proeminência. Nesta jornada, testemunhamos muitas vezes o Seu agir e veremos que circunstâncias e inimigos muito maiores que nós serão lançados ao chão, se confiarmos no Senhor. Na parte final do capítulo, Moisés relata seu pedido a Deus por misericórdia para que permitisse que Ele entrasse em Canaã, mas o Senhor não lhe permitiu e ordenou que ele encerrasse o assunto. A Moisés foi permitido apenas, olhar a terra de longe. Isso nos deve fazer refletir sobre a severidade de Deus, sobre como Ele é firme em suas determinações. Devemos ter o cuidado e estar atentos, para que nossos atos de desobediência não provoquem determinações permanentes do Senhor, acerca da nossa vida, de forma que possamos viver tudo o que Ele pensou a nosso respeito.
Moisés Anuncia Sua Morte
Em Deuteronômio 4, após concluir o discurso de lembrança, Moisés declara ao povo a importância da obediência para conquista, permanência e desenvolvimento, na terra da promessa.
O futuro deles, estava diretamente ligado ao quanto eles seriam capazes de guardar os mandamentos do Senhor, por isso Moisés lhes dá a seguinte advertência:
- Deveriam conservar a ministração da Lei, da forma que receberam do Senhor;
- Guardar os mandamentos e obedecê-los;
- Estudar a Lei com diligência e amor;
- Rejeitar e evitar a idolatria, a todo custo;
- Ensinar a Lei a seus filhos;
- Não esquecer da aliança entre eles e o Senhor.
- Aqui já sabemos que muitas são as promessas de Deus dispostas para nossas vidas e que quando seguimos Sua direção chegamos a terra prometida.
- Contudo, o que muitos de nós esquecemos é que chegar na terra não é fim, é um novo início. Chegar na terra, marca o fim de um ciclo, mas o início de outro ainda mais importante.
Para se manter no lugar da promessa, precisamos cultivar um relacionamento ainda mais profundo com Deus.
ESTUDO SOBRE O LIVRO DE JOSUE
31/07/2022
Estudo do Livro de Josué o Sucessor de Moisés
O livro de Josué marca a entrada do povo de Israel na terra prometida sob a liderança de Josué e as muitas vitórias que o Senhor Deus deu ao Seu povo, diante de desafios muito maiores do que eles naturalmente poderiam vencer. Na primeira parte, do capítulo 1:1-5:12, vemos que após a morte de Moisés, Josué passou a ser o mediador entre Deus e o povo, recebendo dEle as instruções para conduzir os filhos de Israel. É fascinante perceber como Deus trabalha com o novo, com pessoas novas, gerações novas, mas sempre mantendo Sua soberania e poder. O próprio Deus mostra a Josué que sua história com Moisés está encerrada e que do passado ele deve levar as boas lições e os exemplos, mas não pode permitir que os feitos de Moisés sejam uma sombra negativa sobre ele. Encorajado e crente, Josué conduz o povo a travessia do Jordão e as águas se abrem diante deles, como um sinal contundente de que o próprio Deus estava com eles.
Na segunda parte, do capítulo 5:13-12:24, vemos que encorajados pela presença de Deus eles começam a atacar e conquistar os povos que habitam a terra. Jericó a cidade mais fortificada e considerada intransponível pelos moradores de Canaã, sucumbiu diante do poder de Deus. Aqui ficamos sabendo pela boca de Raabe, que a fama do Deus dos israelitas e como Ele derrotou o Egito, se espalhou e todas as nações temem enfrentá-Lo. Na parte final, do capítulo 13:1-24:33, vemos seguidas advertências de Josué para que o povo se mantenha crendo no Senhor e submisso aos seus mandamentos. Aqui vemos as tribos recebendo suas heranças e se estabelecendo, cada uma, segundo a porção que lhe cabe. O povo de Deus viu o cumprimento da promessa de Deus, sobre como entregaria Canaã, a terra que mana leite e mel, em suas mãos e que isso não foi fruto de suas habilidades ou força, mas pelo poder de Deus. O livro encerra com mais uma exortação de Josué a que o povo decida a quem servirão, se a Deus ou aos ídolos, mas que ele e sua casa, permaneceriam fieis ao Senhor.
Josué é Instruído e Encorajado
Em Josué 1 lemos sobre como o Senhor Deus fala com seu servo Josué, líder substituto de Moisés, sobre como ele deve se comportar para, de agora em diante, conduzir o povo a possessão de Canaã. Em Josué 1 vemos a continuidade da peregrinação dos israelitas sob a liderança de Josué, agora. Provavelmente ele estava pensando em como seria? O que aconteceria? Como Deus o trataria?
Bem, a resposta veio rápido!
O Senhor falou com ele e o animou a continuar, pois Moisés estava morto e não podia mais fazer nada, ele, porém, deveria organizar o povo e se preparar para atravessar o rio Jordão. Deus começa garantindo que onde os pés deles tocassem, lhes pertenceria, ou seja, uma grande promessa de prosperidade. Por mais extensa e desafiadora que fosse a terra, ela seria deles. Ninguém conseguiria impedi-los de tomá-las. Contudo, Josué precisaria se esforçar, ter bom ânimo, ser obediente à Lei e meditar em tudo o quanto está escrito, de dia e de noite, todos os dias. Ou seja, ele deveria ter o hábito de refletir sobre tudo o que foi dito através de Moisés.
Como consequência, o Senhor estaria com Ele e faria prosperar a obra de suas mãos.
Os princípios escondidos por trás de todas estas instruções, são válidos para todos nós, ainda hoje. Precisamos fazer da leitura e meditação, um hábito, bem como da oração e da confiança no Senhor. Em uma clara demonstração de obediência e fé, Josué prontamente ordenou que todos se preparassem para a travessia do Jordão, eles finalmente entrariam na terra da promessa para conquistá-la.
Josué 1 e o encontro com Deus
As palavras, “após a morte de Moisés” (Josué 1.1), relacionam este livro com Deuteronômio. Antes da morte de Moisés, Josué foi designado seu sucessor, como se vê em Números 27:15-23. Descendente da tribo de Efraim (Números 13:8), Josué foi o ajudante de Moisés por vários anos e viveu 110 anos (Josué 24:29). Josué pode ter sentido uma sensação de solidão e esperou ansiosamente perto do rio Jordão para ouvir a voz de Deus e não ficou desapontado. Quando os servos de Deus reservam tempo para ouvir, Ele sempre se comunica. Na Era atual, Ele geralmente fala por meio de Sua Palavra escrita. Mas no Antigo Testamento Ele falava em sonhos à noite, em visões de dia, por meio do sumo sacerdote e, ocasionalmente, em voz audível. De qualquer maneira que Deus falou com Josué de forma clara (Josué 1.2). Moisés estava morto, mas o propósito de Deus estava bem vivo, e Josué era agora a figura chave para cumprir o propósito de Deus.
Suas instruções foram claras.
Josué deveria assumir o comando imediato de todo o povo e conduzi-los através do rio Jordão para a terra que Deus estava prestes a dar a eles. Ninguém pode questionar o direito de Deus de dar Canaã aos israelitas, pois Ele é dono de toda a terra. Como um salmista afirmou posteriormente: “A terra é do Senhor, e tudo que há nela, o mundo e todos os que nele vivem” (Salmos 24:1). Embora a terra fosse um presente de Deus para Israel, ela só poderia ser conquistada com duras lutas (Josué 1:3-4). O Senhor deu-lhes todo o território, mas eles tiveram que possuí-lo marchando por todas as partes. Os limites estabelecidos por Deus e prometidos a Abraão (Gênesis 15:18-21) e Moisés (Deuteronômio 1:6-8) deveriam se estender do deserto ao sul até a cordilheira do Líbano ao norte, e do Rio Eufrates no leste até o Grande Mar, o Mediterrâneo, no oeste. A expressão adicionada, “todo o país hitita”, provavelmente se refere não ao extenso império com esse nome que ficava ao norte de Canaã, mas ao fato de que nos tempos antigos toda a população de Canaã ou qualquer parte dela era às vezes chamada de “hitita”. Muitas comunidades de povos hititas existiam em Canaã. Trinta e oito anos antes, Josué havia explorado esta terra boa e frutífera como um dos 12 espiões (Números 13:1-16) onde ele é chamado de “Oséias”, que é uma variante de seu nome.
A memória da beleza e fertilidade da terra não se apagaram. Agora ele deveria liderar os exércitos de Israel para conquistá-la.
Qual é a extensão dessas fronteiras?
O território realmente conquistado e possuído no tempo de Josué era muito menor do que o que foi prometido em Gênesis 15:18–21. Mesmo na época de Davi e Salomão, quando a terra atingiu sua maior extensão, os distritos periféricos estavam apenas dentro da esfera de influência de Israel.
Quando a nação de Israel possuirá totalmente a terra?
Os profetas declararam que, no momento do retorno de Cristo à terra, Ele reunirá os judeus e reinará na terra sobre um Israel convertido e redimido. A posse total e completa da terra aguarda esse dia (Zacarias 8:4-8).
Com a ajuda de Deus
Ao enfrentar a tremenda tarefa de conquistar Canaã, Josué precisava de uma nova palavra de encorajamento (Josué 1.5). Por observação pessoal, Josué sabia que os cananeus e outros eram pessoas vigorosas que viviam em cidades fortemente fortificadas. Batalhas frequentes mantinham seus guerreiros em boas condições de combate. E em sua maior parte o terreno era montanhoso, fato que tornaria as manobras de guerra mais difíceis. Mas quando Deus dá uma ordem, Ele frequentemente o acompanha com uma promessa, então Ele garantiu a Josué uma vida de vitória contínua sobre seus inimigos, com base em Sua presença e ajuda infalíveis. As palavras “nunca o deixarei, nunca o abandonarei” podem ser traduzidas, “Eu não vou te largar ou abandonar.” Deus nunca abandona Suas promessas.
Seja forte e corajoso!
Fluindo desta forte afirmação de que Deus nunca iria decepcionar Josué, recebeu três chamados de Deus à coragem (Josué 1:6). Primeiro, ele recebeu a ordem de ser forte e corajoso (vv. 7,9,18) por causa da promessa de Deus sobre a terra. Força e coragem seriam necessárias para a extenuante campanha militar que estava por vir, mas Josué deveria manter em mente o fato de que ele teria sucesso em fazer com que Israel herdasse a terra porque ela havia sido prometida aos seus antepassados. Isto é, a Abraão (Gênesis 13:14–17), Isaque (Gênesis 26:3-5), Jacó (Gênesis 28:13;35:12), e toda a nação, a semente de Abraão (Êxodo 6: 8), como uma possessão eterna. E Josué agora, finalmente, conduziria os filhos de Israel à posse desta Terra Prometida. Que papel estratégico ele tinha neste momento crucial na História dessa nação. Embora em qualquer geração o cumprimento desta grande e significativa promessa dependa da obediência de Israel a Deus, não pode haver dúvida de que a Bíblia afirma seu direito à terra. Por contrato divino, o título é dela, embora ela não o possua totalmente e o desfrute plenamente até que esteja bem com Deus.
Cuidado para obedecer
Em segundo lugar, Josué foi novamente ordenado a ser forte e muito corajoso, tendo o cuidado de obedecer a toda a Lei de Moisés. Esta ordem é baseada no poder de Deus por meio de Sua Palavra. Esta é uma exortação mais forte, indicando que maior força de caráter seria necessária para obedecer a Palavra de Deus fiel e totalmente do que para vencer batalhas militares! A ênfase nesses versículos está claramente em um corpo escrito da verdade. Muitos críticos argumentam que as Escrituras não apareceram na forma escrita até vários séculos depois, mas aqui está uma referência clara a um livro oficial da lei.
Para desfrutar a prosperidade e ser bem-sucedido na Conquista de Canaã, Josué devia fazer três coisas com respeito às Escrituras:
- A Lei não devia se afastar de sua boca; ele deveria falar sobre isso;
- Ele deveria meditar sobre isso dia e noite, para pensar sobre isso;
- Ele devia fazer tudo o que estava escrito nela, obedecer totalmente aos seus mandamentos e agir de acordo com ela;
A vida de Josué demonstra que de forma prática ele viveu de acordo com os ensinamentos da Lei de Moisés, a única porção da Palavra de Deus então na forma escrita. Isso por si só explica as vitórias que conquistou na batalha e o sucesso que marcou toda a sua carreira. Em um de seus discursos de despedida à nação, pouco antes de morrer, ele exortou o povo a viver em submissão às Escrituras (ver Josué 23:6). Tragicamente, eles atenderam a esse chamado apenas por um curto período. Nas gerações seguintes, o povo de Israel se recusou a ser guiado pela revelação autorizada de Deus, e todos eles fizeram o que escolheram (Juízes 21:25). Rejeitando um padrão objetivo de retidão, eles escolheram um caminho segundo seu próprio coração, caracterizado pelo relativismo moral e espiritual. Isso, por sua vez, mergulhou a nação em séculos de apostasia religiosa e anarquia moral.
Presença de Deus
O terceiro chamado à coragem dirigido a Josué foi baseado na promessa da presença de Deus (Josué 1.9). Isso não diminuía a dificuldade da tarefa que Josué enfrentou. Ele encontraria gigantes e cidades fortificadas, mas a presença de Deus faria toda a diferença. Josué provavelmente teve momentos em que se sentiu fraco, inadequado e assustado. Talvez ele tenha considerado renunciar antes mesmo de a conquista começar. Mas Deus sabia tudo sobre seus sentimentos de fraqueza pessoal e medo e disse a Josué três vezes: “Seja forte e corajoso!” Deus também o exortou a não ter medo ou desanimar. Essas exortações com as garantias que as acompanham (a promessa de Deus, o poder de Deus e a presença de Deus) foram suficientes para durar toda a vida. Os crentes de todas as idades podem ser elevados pelas mesmas três certezas.
Josué 2 Estudo: A Fé de Raabe
AULA - 28/08/2022
Em Josué 2 vemos que dois espias são enviados a Jericó para conhecê-la. Chegando lá, se hospedaram na casa de uma mulher prostituta, chamada Raabe, contudo eles foram vistos, e pela manhã a ordem do rei chegou até sua casa determinando que ela entregasse os homens. Mas contrariando a ordem do rei, Raabe os escondeu e negou que eles estavam ali. Quando os servos do rei finalmente se foram, Raabe declarou aos espias que a fama do Deus de Israel havia chegado até ali. Eles sabiam que o Senhor havia destruído o Egito, aberto o Mar Vermelho e como derrotou Seom e Ogue. De acordo com o relatório de Raabe, os moradores de Jericó estavam desanimados e tinham certeza que o Senhor os entregaria em suas mãos. Então, ela implorou que eles tivessem misericórdia dela e de sua casa. E eles consentiram. Por causa de sua atitude de fé, e não de merecimento, Raabe e sua família foram salvos, passaram a morar em Israel e alcançaram posições de destaque na história do povo de Deus (Hebreus 11:31; Tiago 2:25; Mateus 1:5). Vemos que qualquer um que se arrependesse, seria poupado pelo Senhor, mas nem todos quiseram, da mesma forma que acontece hoje.
Raabe acolhe os espias
Josué enviou dois espias a Jericó para conhecê-la, mas o disfarce dos deles não era adequado. A cidade inteira estava em alerta, sabendo sobre o acampamento de Israel em frente a eles do outro lado do Jordão (Josué 2:4-6). Alguém detectou os agentes, seguiu-os até a casa de Raabe e voltou rapidamente para relatar ao rei. O rei, respondendo com entusiasmo, enviou mensageiros que exigiam de Raabe que os espias fossem entregues. De acordo com o costume oriental, a privacidade até de uma mulher como Raabe era respeitada e os homens do rei não poderiam invadir sua casa e revistá-la. Mas, aparentemente, Raabe também suspeitava da identidade dos dois visitantes. Quando ela viu os soldados se aproximando de sua casa, pegou os espias e os escondeu sob os caules de linho que haviam sido colocados em seu telhado para secar. Apressando-se para abrir a porta da frente para os mensageiros do rei, ela admitiu abertamente que dois estranhos tinham vindo a sua casa, mas como ela poderia saber sua identidade e missão? “Eles saíram daqui ao anoitecer, quase quando o portão da cidade é fechado”, ela mentiu. “Mas se você se apressar, provavelmente pode pegá-los …”.
Raabe mente
Os soldados acreditaram na palavra de Raabe, não fizeram nenhuma busca em sua propriedade, mas rapidamente partiram em uma perseguição louca para o leste até os vaus do Jordão, a rota de fuga mais provável (Josué 2:7). Raabe estava errada em mentir, já que sua mentira protegia os espias? Existem algumas situações em que uma mentira é aceitável? Afinal, alguns dizem, essa era uma questão cultural, pois Raabe nasceu e foi criada entre os depravados cananeus, entre os quais a mentira era universalmente praticada. “Ela provavelmente não viu mal em seu ato. Além disso, se ela tivesse dito a verdade, os espias teriam sido mortos pelo rei de Jericó”, pode-se argumentar. Mas esses argumentos não são convincentes. Acreditar que os espias certamente teriam perecido se Raabe fosse verdadeiro é ignorar a opção de que Deus poderia ter protegido os espias de alguma outra forma. A mentira de Raabe foi registrada, mas não aprovada. A Bíblia aprovou sua fé demonstrada por boas obras (Hebreus 11:31), mas não sua falsidade.
A conversa entre Raabe e o espias
Uma conversa notável aconteceu então. Os mensageiros do rei haviam partido e Raabe subiu ao telhado de sua casa, onde conversou com os dois espias na escuridão. Ela revelou que acreditava que o Senhor, o Deus de Israel, havia dado a eles a terra de Canaã. Embora o exército de Israel ainda não tivesse cruzado o rio Jordão, Raabe declarou com efeito: “A conquista está praticamente acabada.” Em segundo lugar, ela revelou aos espias a inestimável informação de que os habitantes de Jericó, bem como o resto de Canaã, estavam totalmente desmoralizados: “Todos os que vivem neste país estão amedrontados por sua causa”. (Josué 2:8-11). Uma vez que o principal objetivo da missão de espionagem era avaliar o moral do inimigo, essa palavra era de fato “música para seus ouvidos”.
Mas por que o terror?
Por causa do poder do Deus de Israel que abriu o Mar Vermelho para os escravos hebreus 40 anos antes e, mais recentemente, deu-lhes vitórias sobre Siom e Ogue, os poderosos reis dos amorreus a leste do Jordão (Números 21:21-35). Agora aquele mesmo Deus estava se aproximando deles e eles sabiam que não poderiam vencer. Então Raabe declarou sua fé no Deus de Israel: “Porque o Senhor vosso Deus é Deus em cima nos céus e embaixo na terra”. Respondendo à palavra que recebeu sobre a poderosa obra de Deus, Raabe creu, confiando em Seu poder e misericórdia. E essa fé a salvou. Mas como Raabe poderia ter uma fé tão notável e ainda ser uma prostituta, e contar mentiras tão levianamente? A resposta parece ser que, conforme ela respondeu com fé à mensagem que ouviu sobre as obras de Deus, mais tarde ela respondeu a outras mensagens sobre os padrões de vida de Deus e obedeceu. Afinal, a maturidade espiritual é gradual, não instantânea.
Josué 3 Estudo: A Travessia do Jordão
Em Josué 3 vemos que mais uma vez Deus abre as águas para que o seu povo passe por elas a pé enxuto, mas desta vez foi no rio Jordão, no período da cheia. O que vê aqui, de maneira bem prática, é a confirmação da liderança de Josué e o cuidado de Deus com o Seu povo, mesmo sem a presença de Moisés. Embora numa escala menor, aquele milagre era muito importante para dar confiança aquela geração de continuar seguindo a direção do Senhor. O desafio deles agora, era especialmente maior, pois, finalmente eles confrontariam nações e inimigos maiores e mais poderosos. O que vamos ver daqui em diante, é o poder de Deus atuando na vida desses israelitas e fazendo grandes coisas neles e através deles. Precisamos ter claro em nossa mente, que a dependência de Deus é o segredo para conquistar grandes coisas e viver uma vida extraordinária. Se acharmos que sozinhos conseguiremos, vamos perder tempo e ser derrotados, mas se com o coração sincero formos submissos ao Senhor, Ele nos apontará caminhos cada vez mais incríveis.
Josué 4 Estudo: O Senhor Exalta Josué
Em Josué 4 somos alertados para a importância dos memoriais. Muitos de nós somos negligentes quando se trata de valorizar os momentos importantes do passado por meio das memórias. As pedras são um memorial de tudo quanto o povo tinha vivido no deserto até ali, e o início de um novo ciclo para os filhos de Israel. Deus deseja que mantenhamos essa prática ainda hoje, por meio da leitura da Bíblia, ensinando aos nossos filhos o valor das verdades sagradas, cadernos de oração, enfim. Devemos ter fresco em nossa memória os grandes feitos do Senhor em nossa vida. Ao atravessar o Jordão, o Senhor quer que os israelitas levem alguns registros daquele momento, e para isso são usadas as doze pedras. Nossa aliança com Deus é fortalecida pelo tempo, pelas circunstâncias, tribulações. Precisamos aprender a tirar proveito de tudo isso para crescer e manter firme em nossa memória os grandes e poderosos feitos do Senhor.
Josué 5 Estudo: Cessação do Maná de Israel
Em Josué 5 temos alguns acontecimento importantes e marcantes. O primeiro deles é a circuncisão dos filhos de Israel, um símbolo da aliança com Deus. Devemos trazer em nosso corpo as marcas de Cristo, no sentido de quem nosso estilo de vida e decisões, deve ficar claro que vivemos para o Senhor. Além disso, nessa nova etapa da vida do outro lado do Jordão, os israelitas testemunharam a cessação do maná. Pão e carne, não cairiam mais do céu, a partir daquele momento. Na terra que mana leite e mel, eles teriam abundância, mas precisariam trabalhar para colher o fruto da terra. Isso nos ensina, que no tempo em que não podemos fazer, nada, quando as coisas fugiram ao nosso controle, Deus opera soberanamente e cuida de todas as nossas necessidades. Mas quando há possibilidades diante de nós, Deus nos abençoa e ordena que tenhamos atitude, ânimo e perseverança. Noutras palavras, o que você e eu podemos fazer, não será a ocupação de Deus. Por fim, enquanto Josué estava observando a cidade de Jericó e sua muralhas enormes, o Anjo do Senhor lhe apareceu. Com rosto em terra, Josué o adorou, em seguida ele começou a dizer ao líder de Israel qual deveria ser sua estratégia de ataque.
A TERRA PROMETIDA
09/10/2022
Canaã é a terra que Deus prometeu aos israelitas como sua herança. Quando os israelitas conquistaram Canaã, essa região passou a ser chamada de Israel. Os habitantes de Canaã, que estavam lá antes dos israelitas, eram chamados de cananeus. A região de Canaã ficava no Oriente Médio, entre o rio Jordão o mar Mediterrâneo. Essa era uma região fértil, com bons acessos por terra e pelo mar. Vários povos moravam em Canaã e disputavam o controle da região – os hititas, jebuseus, amorreus, heveus, entre outros. O termo geral para todos esses povos era cananeus. Apesar de Canaã ser um lugar muito bom para morar, os cananeus eram conhecidos por sua idolatria, que envolvia práticas repugnantes como sacrifício de crianças, e por cometer muitos pecados. Por isso, Deus decretou a destruição desses povos e entregou a terra a Seu povo escolhido (Gênesis 15:14-16).
Canaã – a terra prometida
Quando Deus chamou Abraão, Ele lhe disse para sair do lugar onde morava. Deus prometeu dar outra terra a Abraão como herança e muitos descendentes para encher essa terra. Abraão obedeceu e saiu, sem conhecer seu destino final. Abraão chegou na região de Canaã e Deus lhe contou que essa seria sua herança (Gênesis 17:6-8). Mas durante toda sua vida, Abraão viveu como estrangeiro em Canaã. O mesmo aconteceu com seu filho Isaque e seu neto Jacó. Mas Deus tinha prometido essa terra a Abraão e iria cumprir sua promessa.
A conquista de Canaã
Somente 400 anos depois, quando os descendentes de Abraão se tinham tornado um povo muito grande, é que eles conquistaram Canaã! Antes disso, os israelitas tinham sido escravizados no Egito, precisaram ser libertos e passaram 40 anos no deserto debaixo da liderança de Moisés. Josué, o sucessor de Moisés, liderou a conquista de Canaã. Em uma campanha que durou alguns anos, Josué e o povo de Israel conquistaram vários povos e várias cidades importantes em Canaã. Os israelitas mataram muitos povos cananeus e se tornaram poderosos em Canaã. No entanto, a conquista de Canaã não foi completa. Os israelitas não expulsaram todos os povos cananeus e tiveram grande dificuldade em conquistar certas regiões (Juízes 3:4-5). Ao longo de alguns séculos, os israelitas tiveram conflitos com outros povos cananeus e várias vezes foram subjugados por eles. O país de Israel somente ficou mais unido e sólido com os reinados de Saul, Davi e Salomão.
A importância de Canaã na Bíblia
Canaã era um lugar de grandes promessas para os israelitas mas também era um lugar de grandes desafios.
Canaã era uma região fértil e boa para viver, com muitas vantagens. Deus deu uma grande bênção ao povo de Israel. Por outro lado, a conquista de Canaã não foi fácil. Os obstáculos pareciam demasiado grandes para superar. Sozinhos, os israelitas nunca teriam conquistado Canaã. A conquista pôs à prova sua fé em Deus. Canaã também oferecia várias tentações ao povo de Deus. Em vez de eliminarem todo o mal de Canaã, muitos israelitas adotaram as práticas ruins dos povos cananeus (Juízes 2:18-19). Somente quando se arrependiam e se voltavam para Deus é que os israelitas tinham vitória sobre os inimigos em Canaã.
Os Juízes de Israel: Período dos Juízes
23/10/2022
Os juízes de Israel foram pessoas escolhidas por Deus e especialmente dotadas para julgar e liderar o povo de Israel (Jz 2:16-23; 3:9,10; 1Sm 12:9-11; 2Sm 7:11). O período em que essas pessoas lideraram o povo de Deus ficou conhecido como “o período dos juízes“. Neste estudo bíblico, conheceremos quem foram os juízes de Israel e os pontos mais importantes desse período.
O período dos juízes de Israel
O período dos juízes foi o momento histórico que constituiu a transição do governo de Moisés para o reinado dos reis de Israel. Este período é descrito no livro de Juízes, no Antigo Testamento. O período dos juízes começou com a opressão de Cusã-Risataim após Josué e os anciãos terem morrido, e o povo de Israel ter se entregado a uma profunda apostasia. Por fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e adorar deuses estranhos, Deus permitiu que Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, subjulgasse o povo de Israel durante oito anos (Jz 2:7-11; 3:7,8). Após este tempo, o Senhor levantou Otniel, sobrinho ou talvez irmão de Calebe, para libertar o povo dando início ao período dos juízes. O período dos juízes terminou quando Saul foi eleito rei de Israel, em aproximadamente 1050. Logo, a maioria dos estudiosos entende que o período dos juízes durou aproximadamente 320 anos.
Quem foram os juízes de Israel?
Como já dissemos, os juízes de Israel foram pessoas levantas por Deus em tempos de crise, e eram capacitados pelo Espírito Santo de Deus para julgar e liderar o povo. No livro de Juízes lemos: “E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram” (Jz 2:16; cf. 3:10; 13:25; 14:19; Sl 106:43-45; At 13:20).
As funções judiciais exercidas por eles estavam diretamente ligadas à liderança espiritual sobre o povo (1Cr 17:6; 2Sm 7:7). Os juízes permaneciam em suas funções até morrerem (Jz 2:19; 1Sm 4:18; 7:15), e, diferente dos reis, eles não estabeleceram um governo hereditário em Israel (Jz 8:22,23).
Esses juízes eram heróis nacionais, e algumas vezes são designados como “libertadores”. Uma lista com os juízes de Israel geralmente sofre algumas discussões. Alguns consideram apenas a lista dos juízes nos doze ciclos presente no livro de Juízes, com Sansão sendo o último deles.
Outros também incluem Eli (1Sm 4:18) e Samuel (1Sm 7:15) na lista oficial de juízes de Israel. Seja como for, obviamente Eli e Samuel lideraram e julgaram Israel antes da instituição da monarquia, apesar de não serem citados no livro dos Juízes e a atuação destes possuir algumas diferenças pontuais com relação aos líderes citados no livro dos Juízes.
Mesmo dentro da lista fornecida pelo livro dos Juízes, existe uma discussão entre os intérpretes acerca de Débora e Baraque. Alguns consideram apenas a liderança de Débora, outros contam separadamente Débora e Baraque, e, outros, unificam a atuação de ambos.
Também é importante citar que Eli e Samuel, muito provavelmente, foram contemporâneos durante algum tempo de Sansão, o último juiz mencionado no livro dos Juízes. A lista dos juízes apresentada nos doze ciclos registrados no livro dos Juízes é a seguinte:
- Otniel (Jz 3:7-11).
- Eúde (Jz 3:7-11).
- Sangar (Jz 3:31).
- Débora (Jz 4:1-5:31).
- Gideão (Jz 6:1-8:32).
- Tola (Jz 10:1-2).
- Jair (Jz 10:3-5).
- Jefté (Jz 10:6-12:7).
- Ibsã (Jz 12:8-10).
- Elom (Jz 12:13-15).
- Ablom (Jz 12:13-15).
- Sansão (Jz 13:1-16:31).
Cronologia do período dos juízes de Israel
É muito difícil conseguir estabelecer uma cronologia para o período dos juízes, pois faltam informações fundamentais para tal, como por exemplo, o período de tempo que decorreu entre o começo da conquista de Canaã com Josué e o início da opressão de Cusã-Risataim. Também existe uma grande dificuldade de interpretação em relação à somatória dos números fornecidos pelo livro dos Juízes, isto é, totalizando os períodos de opressão e de governo dos juízes, chega-se a um resultado que excede significativamente o período de tempo total aceitável para este momento histórico. Logo, devemos entender que alguns períodos de opressão e de trégua sob a liderança dos juízes se sobrepuseram, de forma que não é possível determinar por quanto tempo houve sobreposição em cada caso específico. Com base nas dificuldades apontadas, podemos arriscar uma estimativa de como se deu a cronologia do tempo dos juízes de Israel. Entre aproximadamente 1405 e 1364 a.C. houve o governo de Josué e dos anciãos (Jz 2:7), e em 1356 a.C. a libertação, com Otniel, da opressão de Cusã-Risataim (Jz 3:8). Depois houve uma trégua de quarenta anos, entre aproximadamente 1356 e 1316 a.C. (Jz 3:11). Em cerca de 1298 a.C., Eúde libertou o povo dos dezoito anos de opressão moabita (Jz 3:14-15). Em aproximadamente 1258 a.C., houve a libertação do povo dos 20 anos de opressão do rei Jabim, com Débora e Baraque (Jz 4:3), e seguiu-se quarenta anos de paz no norte até 1218 a.C. Após o período de trégua, registrou-se uma opressão midianita de sete anos, chegando ao fim com a libertação liderada por Gideão em cerca de 1211 a.C. (Jz 6:1ss). A liderança de Gideão durou quarenta anos (Jz 8:28), até aproximadamente 1171 a.C. Depois deste período, houve o reinado perverso de Abimeleque, filho de Gideão, sobre Siquém, entre 1171 e 1168 a.C. (Jz 9:22). Entre aproximadamente 1168 e 1123 a.C. houve a liderança de Tola e Jair (Jz 10:1-3). Depois os povo amonita oprimiu os israelitas por dezoito anos, até que surgiu Jefté em aproximadamente 1105 a.C. (Jz 10:8-11,33). Depois de Jefté, temos o registro da liderança de Ibsã, Elom e Abdom (Jz 12:7-9,11,13,14). O capítulo 13 do livro dos Juízes relata um período de quarenta anos sob opressão dos filisteus, seguindo um relato sobre as proezas de Sansão entre aproximadamente 1101 e 1081 a.C., sendo este o último dos líderes registrado no livro dos Juízes (Jz 14:1-15:20; 16:31). Se estendermos nossa cronologia até os relatos do livro de Samuel, temos o registro da captura da Arca da Aliança e a morte de Eli em aproximadamente 1099 a.C. (1Sm 4:18), depois a batalha de Ebenézer (1Sm 7:2-12) e Samuel julgando o povo entre 1079 e 1050 a.C. (1Sm 7:15-17)
OS 09 ERROS DE SANSÃO
06/11/2022
Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o Senhor o abençoou. Juízes 13:24.
São poucas as pessoas que conseguem aprender com os acertos, os erros tem proporção de aprendizagem bem mais elevo na vida. Bom é que, quando, através destes venhamos nos prevenir para não cairmos nas mesmas armadilhas. Aprender com erros de outros e a melhor forma de não andamos a beira do abismo, vejamos a história de Sansão, infelizmente este, está incluso entre àqueles que foram atraídos e tragados pelo mal, por não pereceram os sinais de advertência, vindo de Deus. Que possamos ser diferentes e tudo aquilo que fez de Alguém cujo chamado era para ser Líder tornar-se escravo, absorvermo-nos boas lições. Somos tendenciosos a errar. Eis aqui alguém que passou dos limites, não que ele tenha errado mais que outros, mas, porque Ele foi muito néscio, e não percebeu que o pecado batia a sua porta, Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. Gênesis 4:7. Para melhor entendimento vejamos quem foi Sansão; Um jovem hebreu cuja mãe era estéril, E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher, sendo estéril, não tinha filhos. Juízes 13:2 este veio ao mundo, já sabendo para que veio. Ser libertador do povo de Deus era o destino que lhe estava reservado. Sansão nasceu sob uma promessa de Deus, era o mais forte e inteligente da sua aldeia, isto despertava a inveja de muitos que articulavam projetos para lhe destruir, no entanto o único que conseguiu destruir Sansão foi Ele mesmo. Sansão era livre para realizar o que quisesse, porém, havia uma ordem de Deus para que Ele seguisse rigorosamente, nunca contar o Segredo que Deus tinha lhe dado, justamente porque o Segredo era de Deus, não era com homem, era um laço, uma aliança, um elo que untava comunhão e obediência entre Deus e o homem. Sansão nasceu sob a semente da fé de sua mãe.
Sansão cometera erros que alguém que tem promessa de Deus jamais pode cometer.
Auto suficiência – ele achava que o fato de Deus o ter selecionado, ele estaria imune as armadilhas do pecado, achava-se no direto de ignorar as coordenadas de Deus e quis traçar outro destino. Disseram, pois, a Sansão os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E ele lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma Juízes 14:18. Vamos ser mais cautelosos, se somos alguma coisa é pela misericórdia de Deus, Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele. Provérbios 26:12.
Desobediência- este é o ponto fundamental, a base que não deve existir na vida de um escolhido por Deus, pois disto depende cada vitória que precisa-se ter. Obediência é o que Deus quer de nós. De tudo quanto procede da videira não comerá, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará. Juízes 13:14. O Cristão deve andar aprovando o que é agradável ao Senhor. Efésios 5:10.
Inconsequente – ele sentia prazer na adrenalina que o pecado lhe produzia, o pecado destilava mel em seu paladar, não se pode esquecer que, todo o caçador um dia vira presa. Não podemos agradar a Deus e ao diabo, um dos dois, iremos contrariar, porque um é luz e outro trevas, onde um está o outro passa a não existir. E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia. Juízes 16:13 E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração. Provérbios 7:10.
Dissimulado – tinha nascido e escolhido conforme designíos de Deus, mais brincou com pecado, viu o mal diante dele e achou que poderia enganá-lo, como se alguém pudesse enganar o mal, Sansão tinha aparecia de ovelha mais a mente de um asno. Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. Juízes 16:7. Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de inteligência o trará para fora. Provérbios 20:5.
Tendências ao mal – Sansão tinha qualquer mulher da sua aldeia à disposição, todas queriam ser sua esposa, no entanto seu coração era tendencioso a fatalidades, ele sentia satisfação no perigo, o brio da sedução ampliava em seu ser ao ver o que o inimigo lhe mostrava, mas recusava as essências que Deus colocava ao seu redor, o perigo lhe seduzia. Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque ela agrada aos meus olhos. Juízes 14:3 Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Provérbios 3:7.
Negligente – fracassou em sua missão, não foi capaz de vencer a si próprio, pois o inimigo que destruir Sansão foi seu Eu. E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, que brincava diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas. Juízes 16:25 O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador. Provérbios 18:9.
Imaturo – todos que se achegam a Deus, precisam ter olhos de águia, vislumbrar as artimanhas do inimigo antes que ele planeje os seus golpes, os filhos de Deus precisam ser atalaias com visão ampla, Ele ver a ameaça, porém está nunca o alcança, pois, onde ele está quem cuida dele é Deus, e Sansão foi porteiro, sempre abrindo a guarita para entrada do mal. E perguntaram-lhes os homens de Judá: Por que subistes contra nós? E eles responderam: Subimos para amarrar a Sansão, para lhe fazer a ele como ele nos fez a nós. Juízes 15:10. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7.
Infiel – aqui está algo que causa náusea em Deus, infidelidade para com seus propósitos, Deus é ciumento e não divide o que é Dele. O Mistério de Deus era com Sansão e não era para os seus inimigos saberem. Ser infiel é qualidade de Satanás ele sim estava junto ao trono de Deus e tramava com Deus. Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir Juízes 16:6. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Ezequiel 28:17.
Procurar abrigo no berço do inimigo – Sansão saía para realizar uma missão e ia procurar descanso nas casas das prostitutas, gostava de medir forças com seus inimigos, se achava o bom, pensava que todas as mulheres sucumbiam-se diante sua beleza e força, ele achava que dominava a situação não sabendo ele que estava tão dominado, pois ele nem viu quando o mal entrou na sua vida e se instalou. E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele Juízes 16:20, Enquanto a palavra nos diz, Não deis lugar ao diabo. Efésios 4:27.
Devemos tomar cuidado para onde olhamos. Aquilo que mais nos atrai é o que pode nos destruir, Sansão era atraído pelo que via os seus olhos, e foi enganado pelo que sentiu seu coração. O coração do homem e falso e enganoso, precisamos obedecer com veemência aquilo que Deus tem nos dado. Se Deus nos incumbiu uma missão não podemos decepcioná-lo, não podemos ser negligentes e repetir erros tão nítidos.
Não podemos ser igual a Sansão, não podemos deixar que o diabo venha roubar os segredos de Deus para as nossas vidas. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem. Juízes 16:17, Feliz é o homem que confia no Senhor o seu caminho, Certamente este não verá a morte, porque obedecer é melhor que sacrificar.
Juízes: O Povo sem Rei
O livro de Juízes conta, resumidamente, a história do período entre a morte de Josué e o início da monarquia de Israel, um total de mais de três séculos. Deus já havia revelado sua Lei para governar o povo e usou este período para tentar educar os israelitas na importância da obediência, reforçando o ensinamento comunicado por meio de Moisés no deserto. Alguns trechos de Juízes frisam suas mensagens principais. Deus enfatizou o fato que os problemas enfrentados pelo povo nas gerações depois de Josué não vieram por infidelidade divina, e sim por desobediência humana: “Subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir e vos trouxe à terra que, sob juramento, havia prometido a vossos pais. Eu disse: nunca invalidarei a minha aliança convosco. Vós, porém, não fareis aliança com os moradores desta terra; antes, derribareis os seus altares; contudo, não obedecestes à minha voz. Que é isso que fizestes? Pelo que também eu disse: não os expulsarei de diante de vós; antes, vos serão por adversários, e os seus deuses vos serão laços” (Juízes 2:1-3).
Ao longo do livro, geração após geração, Israel sofreu as consequências da sua própria incredulidade. Por não acreditarem na palavra de Deus sobre o perigo de se envolver com os povos idólatras que permaneciam na terra, criaram laços com esses povos e foram castigados, exatamente como o Senhor havia avisado. A expressão que melhor representa o período dos juízes é repetida algumas vezes no livro e serve como conclusão no último versículo: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (Juízes 21:25; veja 17:6; 18:1; 19:1). Esta descrição da época não precisava ser negativa, pois o povo não ficou sem Deus nem sem lei. Se cada um tivesse achado reto fazer a vontade do Senhor, Israel teria evitado muito sofrimento. Mas quando acharam reto fazer o errado, trouxeram sobre si a ira de Deus. Juízes apresenta um ciclo de cinco etapas repetido nas várias gerações. (1) O povo caía na idolatria, (2) Deus mandava um castigo de repreensão, geralmente opressão por um outro povo, (3) O povo clamava ao Senhor pedindo livramento deste sofrimento, (4) Deus enviava um libertador, chamado juiz, para livrar o povo do castigo, (5) O povo continuava fiel até a morte daquele juiz. Depois, caia novamente na idolatria e o ciclo se repetia.
O Espírito Santo em Ação
A atividade do Espírito Santo do Senhor no Livro de Juízes é claramente retratada na liderança carismática daquele período. Os seguintes atos heróicos de Otniel, Gideão, Jefté e Sansão são atribuídos ao Espírito do Senhor:
O Espirito do Senhor veio sobre Otniel (3.10) e o capacitou a libertar os israelitas das mãos de Cusã-Risataim, rei da Síria.
Através da presença pessoal do Espírito do Senhor, Gideão (6.34) libertou o povo de Deus das mãos dos midianitas. Literalmente, o Espírito do Senhor se revestiu de Gideão. O Espírito do Senhor capacitou este líder escolhido por Deus e agiu através dele para implementar o ato salvífico do Senhor em benefício do seu povo.
O Espírito do Senhor equipou Jefté (11.29) com habilidades de liderança no seu empreendimento militar contra os amonitas. A vitória de Jefté sobre os amonitas foi o ato de libertação do Senhor em benefício de Israel.
O Espírito do Senhor capacitou Sansão e executar atos extraordinários. Ele começou a impelir Sansão para sua carreira (13.25). O Espírito veio poderosamente sobre ele em várias ocasiões. Sansão despedaçou um leão apenas com as mãos (14.6). Certa vez matou trinta filisteus (14.19) e, em outra ocasião, livrou-se das cordas que amarravam as suas mãos e matou mil filisteus com uma queixada de jumento (15.14,15).
O mesmo Espírito Santo que deu condições a esses libertadores para que fizesse façanhas e cumprissem os planos e propósitos do Senhor continua operante ainda hoje.
A História de Rute na Bíblia
04/12/2022
A história de Rute é muito conhecida entre os cristãos, sobretudo por conta de sua parceria com Noemi, sua sogra, e seu casamento com Boaz, o que resultou no incrível fato de uma gentia ter se tornado uma ancestral do rei Davi e, principalmente, sido mencionada na genealogia do próprio Messias.
Quem foi Rute na Bíblia?
Rute foi uma moabita que viveu no período dos juízes, e que aparece como personagem principal do livro do Antigo Testamento que leva seu nome. O significado do nome “Rute” é discutido entre os estudiosos, porém há uma possibilidade do hebraico rut ser derivado de re’ut que significa algo como “companhia feminina”. Rute se casou com dois fazendeiros judeus. Primeiro com Malom (Rt 4:10), depois, já viúva, casou-se com Boaz. Malom era o filho primogênito de Elimeleque e Noemi (Rt 1:2; 4:3), e Boaz era um parente de Elimeleque (Rt 4:3). O relato bíblico nos revela que os dois filhos de Elimeleque se casaram com mulheres moabitas. Elimeleque e sua família eram israelitas vindos de Judá, e partiram para Moabe durante um período de fome. Isso significa que a família de Elimeleque havia ignorado o mandamento que proibia o relacionamento entre judeus e moabitas (Dt 23:3,4). Talvez eles não tivessem conhecimento dessa proibição, embora essa possibilidade pareça pouco provável.
Rute e Noemi
Elimeleque acabou morrendo, e, em seguida, seus dois filhos também faleceram. Com a morte do marido e dos filhos, Noemi resolveu partir rumo à sua terra natal, e, com isso, ela liberou suas noras a retornarem ao seu povo. Orfa, cunhada de Rute, aproveitou a proposta e deixou Noemi, sua sogra. Rute, entretanto, demonstrou seu profundo amor por Noemi, e lhe comunicou que não a deixaria e somente a morte poderia separá-las (Rt 1:17). Essa decisão de Rute implicava, necessariamente, em sua troca de nacionalidade, ou seja, ela estava disposta a se tornar uma judia e abandonar o seu deus (talvez Quemos, cf. Nm 21:29; 1Rs 11:7,33) a favor do Deus de Noemi (Rt 1:16; cf. 2:12,13) e ser sepultada no mesmo local de sua sogra (Rt 1:14-17). É neste contexto que aparece o versículo mais conhecido do livro de Rute, onde Rute diz a Noemi: “Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1:16). Essa declaração de Rute contrasta nitidamente com a declaração de Noemi ao chegar a Belém, onde ela atribuiu a Deus a amargura que estava sentindo, e insistiu que as mulheres lhe chamassem de Mara, que em hebraico significa amargo, ao invés de seu nome.
Rute e Boaz
Quando chegaram a Belém, Rute se aproveitou da época da colheita da cevada que precede a colheita do trigo, para conseguir um meio de sustento para ela e para sua sogra. Rute então foi respigar nos campos de Boaz, um parente rico de seu sogro falecido.
Rute demonstrou muita dedicação no que fazia, e logo Boaz ficou sabendo de sua situação e da lealdade que ela possuía para com Noemi (Rt 2:11). Boaz então lhe concedeu alguns privilégios especiais que a favoreceu durante toda colheita da cevada e do trigo. Mais tarde, Noemi instruiu Rute a ir à eira durante a noite, a fim de persuadir Boaz a se tornar um parente remidor, ou seja, aquele que poderia comprar a propriedade de Elimeleque, Malom e Quiliom, e, apelando para o casamento levirato, se casar com Rute (cf. Lv 25:25,47-49; Dt 25:5-10). Boaz consentiu com a proposta de Rute, e a enviou de volta para casa com um presente de seis medidas de cevada. Entretanto, havia um parente mais próximo do que Boaz, e este deveria declinar de seu direito para que Boaz pudesse casar-se com Rute. Então, na presença de dez anciãos da cidade, foi oferecida ao parente mais próximo de Noemi a oportunidade de redimir um terreno que pertencia a Elimeleque e se casar com Rute. Assim que esse parente desistiu de seu direito como parente remidor, Boaz, voluntariamente, assumiu o seu lugar e seguiu o costume do casamento levirato, um estatuto presente no livro de Deuteronômio (25:5-10) que permitia que o cunhado se casasse com a viúva de seu irmão. Vale lembrar que Boaz não era irmão de Malom, ex-marido de Rute. Boaz era apenas um parente próximo. Boaz casou-se com Rute, e o primeiro filho do casal foi Obede, que significa “servo”. Com o nascimento de Obede, a amargura de Noemi foi amenizada, e ela foi a sua ama (Rt 4:16). Obede veio a ser o avô do rei Davi (Rt 4:18-22; 1Cr 2:12).
Rute é uma das cinco mulheres citadas explicitamente na genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus (1:5), ao lado de Tamar, Raabe, Bate-Seba e a própria Maria. Era muito incomum que mulheres fossem citadas em genealogias no Oriente, mas essas mulheres faziam parte do propósito de Deus de enviar o Cristo.
Na história de Rute podemos ver claramente a soberania de Deus na escolha do improvável para cumprir os seus propósitos.
ESCOLA BIBLICA DOMINICAL
05/03/2023
ESCATOLOGIA BIBLICA
Escatologia Bíblica
Escatologia é a divisão da Teologia Sistemática que estuda as profecias bíblicas sobre o futuro. É por isso que a escatologia é melhor definida como sendo “a doutrina das últimas coisas”. Com certeza a escatologia bíblica é a área da teologia que desperta mais curiosidade entre cristãos, e que possui a maior variedade de interpretações.
O termo “escatologia” começou a ser utilizado no século 19 e vem da junção de duas palavras gregas: eschatos, que significa “último”; e logos, “palavra” ou “dissertação”. Assim, escatologia significa “doutrina ou estudo sobre as últimas coisas”.
Na escatologia biblica temos que entender as fases que a precede , vejamos:
PRIMEIRA FASE ARREBATAMENTO: O arrebatamento da Igreja será o grande momento em que o Senhor Jesus virá buscar o seu povo fiel aqui na terra. Nesse momento aqueles que morreram em Cristo serão ressuscitados, e todos os redimidos que ainda estiverem vivos serão transformados e glorificados. 1 Tessalonicenses 4:17. A doutrina sobre o arrebatamento da Igreja é de suma importância para todos nós, pois todo cristão verdadeiro deve aguardar e desejar ansiosamente por esse dia.
Quando será o arrebatamento?
A Bíblia não informa uma data exata sobre quando será o arrebatamento, mas ela afirma que o dia do arrebatamento já está determinado e só Deus o conhece (Marcos 13:32).
Sem tratar exatamente de datas, os cristãos se posicionam de maneiras diferentes com relação ao período em que o arrebatamento acontecerá. Basicamente existem três interpretações principais sobre esse assunto:
Pré-Tribulacionismo: essa linha de interpretação defende que o arrebatamento será antes da grande tribulação, exatamente para livrar a Igreja do grande sofrimento que ocorrerá na terra.
Meso-Tribulacionismo: essa interpretação ensina que a Igreja será arrebatada durante a grande tribulação. Segundo essa posição, os primeiros anos da grande tribulação serão de paz e prosperidade mundial, mas de repente essa falsa paz será quebrada e o Anticristo revelará toda a sua perversidade, e é então que ocorrerá o arrebatamento da Igreja.
Pós-Tribulacionismo: essa interpretação defende que o arrebatamento da Igreja acontecerá depois da grande tribulação. Durante esse período a Igreja será duramente perseguida, pois Satanás e seus agentes tentarão a todo custo eliminar a pregação do Evangelho, até que então Cristo surgirá nas nuvens para buscar o seu povo e trazer grande juízo sobre os ímpios.
SEGUNDA FASE ANTICRISTO : A Bíblia não diz quem é o Anticristo, no sentido de revelar a identidade especifica de uma pessoa. Mas a Bíblia declara que todo aquele que nega que Jesus é o Cristo é um tipo de anticristo. Essas pessoas desprezam o Unigênito de Deus enviado ao mundo, e rejeitam a sua plena divindade e humanidade.
A palavra “anticristo” indica alguém que é adversário de Cristo ou que se julga ocupar o lugar dele. Isto significa que muitos anticristos já surgiram ao longo da História da humanidade. Também outros continuarão a surgir até o fim dos tempos (1 João 2:18).
As Escrituras dizem que essas pessoas são mentirosas e enganadoras. Elas saem pelo mundo a fora declarando sua oposição a pessoa de Cristo. Ao se opor ao Filho, essas pessoas consequentemente acabam se opondo também ao Pai (1 João 2:22; 4:2,3; 2 João 7).
Quem será o Anticristo final?
A Bíblia também fala de um personagem que se manifestará nos momentos finais da presente era. Ele perseguirá violentamente o povo de Deus. É justamente a ele que as pessoas se referem quando perguntam quem é o Anticristo. Alguns cristãos não acreditam que haverá uma pessoa específica que surgirá em algum momento e será o Anticristo final. Eles entendem que haverá simplesmente um “sistema anticristo” que fará oposição a Cristo e sua Igreja. Mas certamente a Bíblia fala da existência de uma pessoa que se levantará nos momentos finais da História. Ele regerá o mundo iníquo em sua rebelião contra Deus. Essa pessoa é chamada pelo apóstolo Paulo de “filho da perdição” e “homem da iniquidade” (2 Tessalonicenses 2:3).
OBS: A BIBLIA FALA DA BESTA (Apocalipse 13:1-9; 17:7-16). LA EM APOCALIPSE 17:11 FALA QUE A BESTA TAMBÉM É O OITAVO REI, POIS A BIBLIA FALA DOS 10 REIS , QUE SAÕ REPRESENTADOS PELO 10 PAPAS. ESSA BESTA QUE É UM HOMEM IRA SE LEVANTAR , OU SEJA ELA IRA RESSURGIR, VAMOS VER A LISTA DOS PAPAS QUE JÁ MORRERAM E SUAS SEQUENCIAS E VEREMOS QUEM É O OITAVO PAPA OU O OITAVO REI.
- São Pio X (1903-1914)
- Bento XV (1914-1922)
- Pio XI (1922-1939)
- Pio XII (1939-1958)
- João XXIII (1959-1963)
- Paulo VI (1963-1978)
- João Paulo I (1978)
- João Paulo II (Polônia) (1978-2005) ÚNICO CORPO QUE FOI TIRADO DO TUMULO 12 ANOS APOS SUA MORTE E ESTA INTACTO.
- Bento XVI (Alemanha) (2005-2013)
- Francisco (Argentina) (2013- presente)
TUDO INDICA PARA ESSE OITAVO REI QUE IRA SURGIR COMO A BESTA.
Repare que há duas bestas em Apocalipse 13. A primeira, identificada por suas sete cabeças relacionadas às formas passadas do Império Romano, deve sua última forma ao poder satânico. ESSA É DITA DO IMPERIO DOS PAPAS.
Em Ap 13:11 temos a segunda besta com chifres como de cordeiro, uma imitação de Cristo (como Ele aparece em em Ap 5:6), mas esta tem dois chifres ao invés de sete, e sua boca revela sua origem satânica. ele engana os habitantes da terra fazendo grandes maravilhas e tem poder para fazê-las na presença da primeira besta. Este é o Homem de Pecado, o ímpio de 2 Tessalonicenses 2, que atua sob os auspícios do poder Romano no Ocidente, levando todos a adorarem sua imagem em meio à dor e morte; enquanto no Oriente ele revela o seu verdadeiro caráter como o Anticristo, se exaltando e se opondo contra tudo o que está relacionado a Deus, se colocando como objeto de adoração no Templo de Deus que terá sido reconstruído em Jerusalém. ESSE SE TRATA DO ANTICRISTO.
CONCLUSAO A PRIMEIRA BESTA SE LEVANTA PARA ABRIR CAMINHO PARA SEGUNDA BESTA QUE É O ANTICRISTO.
A PRIMEIRA BESTA TERA QUE SER UMA PESSOA DE CONFIANÇA , ONDE TODOS FICARAM MARAVILHADOS PELO MILAGRE DE RESSURGIR NOVAMENTE E CONFIARAM NELA.
TENDO ESSA PREPARAÇÃO , A SEGUNDA BESTA SE LEVANTA PARA IR CONTRA OS PRINCIPIOS DA IGREJA E DE DEUS.
SEGUNDA VINDA DE CRISTO: O Que Será a Segunda Vinda de Cristo?
A segunda vinda de Cristo é o grande clímax da História, pois será o momento da consumação de todas as coisas. É na segunda vinda de Cristo que todos os redimidos se encontrarão na presença do Senhor para viverem a eternidade ao lado dele. Existem muitas profecias bíblicas que apontam para a segunda vinda de Jesus. Essas profecias ressaltam que esse dia será maravilhoso e de grande alegria para a Igreja, mas também será de grande pavor e sofrimento para os incrédulos (Mateus 24; 25; Marcos 13; Lucas 21 etc.). A Bíblia fala muito claramente sobre a realidade da segunda vinda de Jesus Cristo. O próprio Jesus falou explicitamente sobre o seu retorno e garantiu que esse dia em breve chegará (Mateus 24:30; João 14:3; Apocalipse 3:11).
Embora uma data não seja estabelecida, as Escrituras apontam alguns sinais que preparam e advertem o mundo para o dia da segunda vinda do Senhor. Tais sinais envolvem: eventos naturais e suas consequências (terremotos, pestes, fome), aumento da iniquidade; pregação do Evangelho em todo mundo; grande apostasia; e um período de tribulação intensa e terrível perseguição aos seguidores de Cristo (Mateus 24; Marcos 13; 2 Tessalonicenses 2:3). Jesus falou muito sobre isso em seu sermão escatológico.
O apóstolo Paulo também advertiu que a segunda vinda de Cristo não acontecerá antes que se manifeste o iníquo, ou seja, o homem do pecado, o filho da perdição (2 Tessalonicenses 2:3). Embora essa passagem ofereça algumas dificuldades de interpretação, é amplamente aceito entre os estudiosos que ela seja uma referência ao surgimento do Anticristo escatológico.
O Anticristo será o líder de um sistema que exercerá domínio mundial. Ele fará oposição direta a Cristo e seu Evangelho, e consequentemente aos santos. No entanto, a Bíblia afirma que em sua vinda Cristo matará o Anticristo com o sopro de sua boca (2 Tessalonicenses 2:8).
O mundo não resistirá ao momento do glorioso retorno de Jesus. As forças dos céus serão abaladas, o sol escurecerá, a lua será afetada e as estrelas cairão (Marcos 13:25). O apóstolo Pedro escreve que esse dia virá como um ladrão. Isso significa que o mundo ímpio não estará esperando por ele. Então “os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, juntamente com tudo que nela há, será desnudada” (2 Pedro 3:10-13).
O apóstolo João também ressalta que a segunda vinda de Cristo será tão impactante que todo olho o verá quando Ele estiver vindo com as nuvens (Apocalipse 1:6). Na verdade o próprio Jesus disse que os homens “verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória” (Marcos 13:26).
Nesse momento Ele enviará os seus anjos, e reunirá os seus escolhidos de todos os lugares (Marcos 13:27). Portanto, por ocasião de seu grande retorno, Cristo reunirá o seu povo, julgará o mundo iníquo e condenará em destruição eterna Satanás e seus anjos.
Embora existam diferentes interpretações sobre a segunda vinda de Cristo, todos os cristãos verdadeiros concordam que esse grande dia chegará. O mais importante é que para todo sempre a Igreja redimida estará ao lado de seu Senhor.
PARA ENTENDERMOS MELHOR SOBRE ESSA SEGUNDA VINDA SE PREPAREM , ESTUDAREMOS SOBRE OS SELOS E AS TROMBETAS E SOBRE OS 4 PIORES DEMONIOS QUE ESTAO PRESOS E SERAO SOLTOS.
ESCOLA BIBLICA DOMINICAL
12/03/2023
OS SETE SELOS
Os Sete Selos em Apocalipse
O livro selado com sete selos
De forma geral, basicamente existem duas interpretações sobre o significado do livro em relação ao período que ele descreve. É importante entender esse princípio antes de discutir a abertura dos selos, pois, a interpretação de cada selo, será completamente dependente da posição adotada acerca do período a qual os relados desse livro se destina.
Interpretação 1: O livro selado com sete selos descreve o período da grande tribulação
Nesta interpretação, o livro selado com sete selos, descreve o período final da presente era, ou seja, a grande tribulação. Geralmente essa posição é defendida por quem adota a interpretação futurista do livro do Apocalipse, o que é mais comum dentro da corrente escatológica conhecida como Pré-Milenismo Dispensacionalista Clássico, que defende a visão Pré-Tribulacionista do arrebatamento da Igreja.
Hoje, podemos dizer que a maioria dos cristãos segue essa linha escatológica, principalmente devido ao grande número de livros best-sellers, e trilogias de filmes já produzidas que defendem essa posição. Dentro dessa corrente escatológica, a interpretação dos sete selos é bem simples:
- Primeiro Selo: no primeiro selo, o cavalo branco com seu cavaleiro representa o Anticristo que seduzirá as nações.
- Segundo Selo: no segundo selo, o cavalo vermelho com seu cavaleiro representa as guerras que ocorrerão nesse período futuro, talvez até uma grande guerra mundial, culminando na perseguição dos judeus.
- Terceiro Selo: no terceiro selo, o cavalo preto com seu cavaleiro, representa uma grande fome que assolará a terra, e quem não tiver a “marca da besta”, ou seja, o controle proposto pelo Anticristo, não poderá comprar nem vender.
- Quarto Selo: o quinto selo mostra o cavalo amarelo com seu cavaleiro, que representa o grande número de mortes que ocorrerão na grande tribulação pelas mais diversas causas.
- Quinto Selo: no quinto selo, João vê os mártires da grande tribulação, ou seja, os cristãos que morreram nesse período especifico em decorrência da perseguição imposta pelo Anticristo.
- Sexto Selo: o sexto selo mostra terríveis desastres naturais como: grandes terremotos, eclipses, queda de estrelas (segundo quem
- defende essa posição seriam meteoros) e muitas pessoas morrerão por conta disso.
- Interlúdio: entre o sexto e o sétimo selo, João vê judeus que se converterão na grande tribulação e serão selados, isto é, protegidos por Deus durante esse período, e também os mártires de todas as nações que morrerão em decorrência da perseguição do Anticristo. Saiba quem é o Anticristo na Bíblia.
- Sétimo Selo: O sétimo selo se refere à segunda metade da grande tribulação, com os anjos tocando sete trombetas, que representam mais sete acontecimentos que assolarão o mundo.
Interpretação 2 – O livro selado com sete selos descreve toda a era da Igreja:
Dentro dessa posição, o livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos, a qual apenas o Cordeiro é capaz de abri-lo e desatar os seus selos, representa toda a História, desde a ascensão de Cristo ao céu, até o Seu retorno glorioso. Essa interpretação é a mais histórica dentro do cristianismo, sendo defendida por grandes teólogos durante a História da Igreja, e geralmente é adotada por Amilenistas, Pós-Milesnistas e Pré-Milesnistas Históricos. Nessa posição, a interpretação dos selos será a seguinte:
- Primeiro Selo (cap. 6 | vers. 1-2): o cavalo branco com seu cavaleiro representa o próprio Cristo, que vence com o Evangelho. Os símbolos no Apocalipse são extremamente importantes, sendo que a descrição que inclui a cor branca, a coroa, e o aspecto de invencibilidade, só pode estar se referindo a Cristo. Sendo assim, o texto de Apocalipse 19:11-16, apresenta pequenas diferenças em relação aos detalhes do cavaleiro do primeiro selo, e reforça essa ideia, com uma descrição incontestável de Cristo. Essa interpretação parece estar mais de acordo com o tema principal do livro do Apocalipse que é a vitória de Cristo e de Sua Igreja. Dentro desta interpretação, alguns enfatizam a própria figura de Cristo mesmo, enquanto outros enfatizam a pregação do Evangelho, já que Cristo é quem abre os selos e, após ser exaltado, sua primeira ação é prover as condições para que o Evangelho seja pregado vitorioso em todo o mundo. Seja como for, existe base escriturística para ambas as posições, e de uma maneira mais conclusiva, não há como separar o aspecto vitorioso do Evangelho do próprio Cristo.
- Segundo Selo (cap. 6 | vers. 3-4): o cavalo vermelho com seu cavaleiro representa a perseguição ao povo de Deus durante a História. A Igreja enfrentou duras perseguições ao longo dos séculos, desde a época em que o livro do Apocalipse foi escrito, sendo perseguida pelos judeus e o
- Império Romano, até nossos dias atuais, como por exemplo, sendo perseguida fisicamente no Oriente Médio e em vários países fechados ao Evangelho, e moralmente em diversas partes do mundo.
- Terceiro Selo (cap. 6 | vers. 5-6): o cavalo preto representa a pobreza, opressão e corrupção, devido à injustiça. Esse cavalo parece ser uma consequência do cavalo anterior. Embora, de forma geral, seja possível perceber um padrão de injustiça e de dificuldades financeiras agindo pelo mundo todo, muitos intérpretes concordam que esse selo se aplica especialmente aos cristãos, que, por não se corromperem, são
- impedidos de comprar e vender. Na época em que o Apocalipse foi escrito, os cristãos que não prestavam culto ao imperador romano, tinham seus bens confiscados, além de serem proibidos de realizar qualquer transação financeira.
- Quarto Selo (cap. 6 | vers. 7-8): o cavalo amarelo com seu cavaleiro representa a morte e seus instrumentos, ou seja, a guerra (espada), fome, pestilência e bestas feras. Esse selo simboliza as desgraças universais que tanto a Igreja, quanto toda a humanidade, devem sofrer.
- Quinto Selo (cap. 6 | vers. 9-11): nesse selo o cenário da visão é mudado, ao invés da terra, João agora passa a ver o céu, claro, de forma simbólica. Antes, João viu o efeito na terra do que é causado no céu, agora, João vê o efeito no céu do que é causado na terra. João viu um altar, e as almas dos mártires que morreram pela sua fé como uma espécie de sacrifício. Cada um desses que foram sacrificados, recebem vestes brancas, simbolizando justiça, pureza, santidade e alegria. Eles esperam descansando de suas fadigas terrenas, até que o número dos mártires se complete. Quando o último mártir for sacrificado, então virá o Dia do Senhor. É importante entender que essas almas não estão inconscientes, mas estão lúcidas e pedindo vingança, não pessoal, mas da justiça divina. Esse clamor do quinto selo é o clamor da Igreja diante de tantos massacres a qual já foi e, ainda é, submetida.
- Sexto Selo (cap. 6 | 12-17): o sexto selo mostra o dia da ira do Cordeiro. É o dia do juízo, e não há como escapar. João usa como símbolo desse dia o universo sendo completamente sacudido, e os homens tentando se esconder, não desse aterrorizante cenário, mas das mãos do Deus irado. Note que eles procurarão a morte física, mas nada os livrará do dano da segunda morte. Perceba que todas as classes de pessoas terão de comparecer diante do julgamento de Deus.
- Interlúdio (cap. 7): antes do sétimo selo acontece um interlúdio, onde a mesma cena do capítulo 6 é descrita, porém de outra perspectiva, ou seja, não é uma sequência cronológica de eventos, mas o mesmo evento visto de outro ângulo. João vê que tudo está pronto para que o juízo de Deus seja derramado, porém o que está impedindo que isso aconteça é a selagem dos eleitos. Quando todos os eleitos forem selados (tal qual no capítulo anterior onde o número de mártires deveria ser completado), Cristo
- voltará. O capítulo 6 termina mostrando o grande terror dos ímpios diante do juízo que terão de enfrentar. Já o capítulo 7 termina mostrando a grande alegria e a glorificação dos remidos na segunda vinda de Cristo.
- Sétimo Selo (cap. 8): o sétimo selo inicia a sequência dos sete anjos tocando sete trombetas. Não há sucessão cronológica, ou seja, não se trata de sete eventos novos. Aqui, a mesma cena é mostrada, e a mesma história é contata, porém de uma nova perspectiva. Lembre-se que o livro do Apocalipse é organizado em sete seções paralelas e progressivas, e que abrangem desde a primeira até a segunda vinda de Cristo, ou seja, cada vez que a história é recontada, a narrativa vai se intensificando, de modo que as cenas vão ficando mais claras. De forma bem resumida e direta, os selos mostram o sofrimento da Igreja perseguida pelo mundo, enquanto as trombetas mostram o sofrimento do mundo em resposta às orações da Igreja. Note que da mesma forma que os selos são interrompidos por um interlúdio (cap. 7), as trombetas também são interrompidas por um interlúdio (caps. 10 e 11). Para saber mais sobre isso leia os textos “Como Estudar o Apocalipse” e “Leitura Sucessiva ou de Recapitulação em Apocalipse?“. Para uma análise completa sobre os cavalos e seus cavaleiros em Apocalipse leia o texto “Os Cavaleiros do Apocalipse“.
ESCOLA BIBLICA DOMINICAL
16/04/2023
As Sete Trombetas do Apocalipse
Apocalipse 8 e 9
INTRODUÇÃO: As sete trombetas são anúncios sobre a consumação dos tempos e o cumprimento das profecias (I Coríntios 14.8). Ao tocar de cada trombeta, acontecimentos despertam o povo de Deus para se preparar para o fim (Mateus 24.31).
A Igreja precisa conhecer sobre isso para não ser apanhada de surpresa nos últimos dias. Deus envia estes sinais ao seu povo como João que ouviu a voz do Senhor como trombeta (Apocalipse 1.10). Este estudo deve ser realizado com um olho na Bíblia e outro nas notícias para discernir os fatos e sinais.
Quais são as 7 Trombetas?
Fique atento ao ressoar das sete trombetas:
As sete trombetas do Apocalipse |
|
1ª Trombeta Apocalipse 8.7 |
Desmatamento e queimadas |
2ª Trombeta Apocalipse 8.8,9 |
Vulcões e Tsunamis sobre a terça parte do mar |
3ª Trombeta Apocalipse 8.10,11 |
Poluição da terça parte da água doce |
4ª Trombeta Apocalipse 8.12,13 |
Poluição do ar escurecimento da terça parte do céu |
5ª Trombeta Apocalipse 9.1-11 |
Perseguição espiritual por demônios soltos do abismo |
6ª Trombeta Apocalipse 9.13-21 |
Guerras a partir do rio Eufrates: IRAQUE |
7ª Trombeta Apocalipse 11.15-19 |
Ressurreição dos mortos |
1ª Trombeta - Desmatamento e queimadas da terça parte da terra: Apocalipse 8.7
Ao tocar a primeira trombeta acontece uma chuva de fogo e a terça parte da erva verte é queimada. Podemos entender que isso seja o desmatamento e queimadas da terça parte da terra.
2ª Trombeta - Vulcões e Tsunamis sobre a terça parte do mar: Apocalipse 8.8,9
A partir do toque da segunda trombeta, uma montanha em chamas se lança ao mar e contamina a terça parte das águas matando animais marinhos e destruindo embarcações. Isso pode ser cumprido através de vulcões e tsunamis que a cada vez são mais fortes e frequentes.
3ª Trombeta - Poluição da terça parte da água doce: Apocalipse 8.10,11
Um astro chamado Absinto, que significa amargor cai sobre as águas poluindo os rios e nascentes. Absinto é o nome de uma planta amarga muito comum no oriente médio usada de forma medicinal¹. Esta profecia se cumpre com a poluição da terça parte da água doce.
4ª Trombeta - Poluição do ar escurecimento da terça parte do céu: Apocalipse 8.12,13
A quarta trombeta fez que terça parte do sol, lua e estrelas se escurecesse. Isso se cumpre com a poluição do ar escurecimento do céu.
As quatro primeiras trombetas atingem a natureza e uma águia avisa que as próximas três serão para a humanidade, chamando-as de "três ais" (Apocalipse 8.13).
5ª Trombeta - Perseguição espiritual por demônios soltos do abismo: Apocalipse 9.1-11
O toque da quinta trombeta revela um tempo de perseguição espiritual por demônios soltos do abismo (I Pedro 3.19).
Estes gafanhotos são referências a demônios porque servem ao Abadom que significa destruidor em hebraico aplicado para se referir ao lugar de sofrimento e sepultura (Provérbios 15.11 e 27.20) e em grego é Apoliom².
6ª Trombeta - Guerras a partir do rio Eufrates região do Iraque: Apocalipse 9.13-21
A sexta trombeta anuncia que haverá guerras a partir do rio Eufrates, região do Iraque e Síria, como sinal de que está próximo o fim. Os cavaleiros descritos por João parecem apontar para as armas bélicas modernas.
As seis primeiras trombetas lembram as pragas no Egito (Êxodo 7 a 12). Entre a sexta e a sétima trombeta há um intervalo com a visão do livro que João comeu (Apocalipse 10) e a visão das duas testemunhas (Apocalipse 1-14).
7ª Trombeta - Ressurreição dos mortos e Arrebatamento da Igreja: Apocalipse 11.15-19
Grande parte dos teólogos entende que a sétima trombeta é a Ressurreição dos mortos e Arrebatamento da Igreja3. Isso é confirmado em I Coríntios 15.52,53.
Conforme o texto de I Tessalonicenses 4.16,17 acontecerá:
1º Ressurreição dos mortos em Cristo
2º Arrebatamento da Igreja